Meu caro João Tunes, também eu concordo que este abortar de uma chacina terrorista está muito mal contado e apresentado. De tal ordem que nem os órgãos de comunicação (CS) lusos (não é de estranhar) nem britânicos, se entendem (uns dizem que iriam ser detonados sobre o oceano e outros sobre cidades britânicas e norte-americanas); por outro lado, porque é que só os franceses se preocuparam com o combóio do Canal da Mancha e não os ingleses, como seria lógico - pelo menos nada vi sobre isso, se estou errado as minhas desculpas -; e depois porque teria de ser mesmo ontem quando, e segundo a CS, os dois líderes já teriam sido avisados no domingo... o quê?, o eventual ataque de ontem ou que se estaria a preparar um simulacro - é sempre de prevenir, como aconteceu no hotal da equipa do Porto em Portsmouth (ver A Bola) - para ontem; e não é estranho que, desta feita, só existissem paquistaneses e/ou industânicos do sul? e não membros da al-qaeda -desta vez não tiveram a coragem de a denunciar claramente (mas fascistas islâmicos) - ou árabes.
Não há dúvidas que quando as sondagens são negativas um caso destes pode sempre aumentar a popularidade. E no caso de Blair até dentro do Gabinete a vida estava (está) má...
Em qualquer dos casos fico sempre mais descansado quando as autoridades mostram prontidão para eventuais ataques terroristas.
Um grande kandando
Eugénio Almeida
De José Luís a 11 de Agosto de 2006
O Sr Eugénio de Almeida não deve ter percebidoo porquê do post. Se calhar também lê muitos policiais ou foi o calor que lhe aqueceu a moleirinha.
Saudações
não me parece tão descabido assim, João.
foi providencial, não foi?
beijinhos, uma boa semana.
Caro João Tunes: Estou a banhos, mas não quero atrasar o meu comentário, por respeito aos leitores do Agua Lisa. O João acredita no cenário montado pela Scotland Yard a pedido de Blair. Mas quando há 4 anos viu Collin Powell a exibir uns carrinhos de brinquedo na ONU, afirmando que eram "modelo"usado por Saddam para transporte das armas químicas, se calhar não acreditou no que viu... E tinha razão, porque Bush queria o petróleo e, para tal, não olhava a meios. No caso de Heathrow, mais uma vez, foi Bush que pediu a Blair para abreviar o "caso" dos aviões, pois dáva-lhe jeito. Esta discussão está em progresso no FBI, no MI5 e no governo de Blair. Desde os atentados de 7/07 Londres já desmontou 4 complots jihadistas. Mas só este do dia 10/08 foi tornado público, muito antes dos jihadistas avançarem na compra de bilhetes, reserva de vôo ou entrada nos Terminais de Heathrow. Por ter sido extemporânea a acção anti-terror, acabou por gorar parte da investigação em curso... Mas Bush precisava urgentemente de propaganda.
Nunca perdi tempo com literatura policial. Mas sei um pouco de como o Poder usa e abusa das conspirações
no momento conveniente, para desviar as atenções da opinião pública.
Um abraço.
Caro Evaristo, primeiro: bons banhos; segundo: obrigado por se re-explicar na sua "teoria conspiratória". Talvez a diferença entre nós, no caso, seja que eu costumo andar de avião, com medo suficiente para preferir os transtornos de segurança a mais que servir de homem-bomba aos paranóicos da bomba por Alá.
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