Domingo, 1 de Maio de 2005
Este acabar de semana foi do caraças. Intenso, antes do mais. Depois, vieram males que deram em belezas. Estou zonzo mas feliz, tranquilo pelo menos. É que aprendi tanto sobre a vida. E as forças vão-me faltando para segurar tanta vida em turbilhão com as mãos a imitar concha.
Pensei acabar tudo com uma valente borracheira. Erguendo copos à vitalidade da vida. O fígado avisou-me da iminência da asneira e eu travei.
Depois, disse-me: vou-me ao blogue e esborracho já o gajo contra a parede. Senti-me mal no ímpeto de resolver as coisas com um murro virtual. Travei de novo.
Quis-me drogar. É isso, pensei, só a droga, a mais dura de todas, a mais alucinante, me pode desforrar e, ao mesmo tempo, comemorar-me. Não travei. Atirei-me de cabeça, abri as veias. Faltou-me a droga. A droga que queria e precisava, a minha droga. E eu estou quase noutra semana e derreado, zonzo. Tudo porque o Mantorras não marcou!
De Joo a 3 de Maio de 2005
Está tudo bem, caro Evaristo. Obrigado.
Perante o desespero aqui revelado, só me ocorre perguntar: é preciso ajuda, poderei fazer alguma coisa para aliviar tanto sofrimento? Ou estará o amigo João apenas a viver dias de intranquilidade, devido aos percalços causados pelo major da Liga?
Deixe a vida correr. Não se preocupe. Outro dia virá, sem imprevistos nem canseiras.
De colt a 2 de Maio de 2005
Também, ó Lisa, isso tudo por tão pouca coisa?
E faz lá falta algum Mantorras, quando houver um Mário Mendes?!
Porra, Lisa, deixa os dramas para quando forem precisos.
De Joo a 1 de Maio de 2005
Abraço, prof!
"nós somos a muralha de aço" - diriam as Torres de Belém se ainda fossem vivas. E muita falta fazem, acrescento. Um abraço João, e cuidado que anda aí muito pó marado. Aconselho um Murganheira, Bruto. Mal por mal promove-se o produto nacional, e os estalos da língua não são ilusórios, deliciosamente reai, premonitoriamente campeões do melhor troféu: primeira liga da amizade.
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