Assistir a uma “pega” entre amigos com compromissos interiorizados relativamente á exigência intelectual é, por regra, “espectáculo” a não perder. Sobretudo em se tratando de um tema “quente”, com muitas componentes que “fervem”. Merecendo que as “pinças” fiquem arredias e se rompam as barreiras dos tabus – sejam eles do Ensino, da Ministra, dos Professores, dos Alunos, dos Educadores, dos Sindicatos ou dos Partidos-Sindicatos. Foi o caso do debate travado entre o Raimundo Narciso e o Manuel Correia a propósito da última greve dos professores. Obrigado aos dois [Reincidam se fazem favor].
E se me é permitida uma amiga e inocente colherada, sempre recomendo ao Manuel Correia que não reifique demasiadamente no post do Raimundo a percepção do “kitch da análise política” sobre o sindicalismo professoral, nomeadamente o praticado pela Fenprof. Vai aqui e encontrarás material para verificares como ele, o nosso comum amigo Raimundo, tem companhia a preceito, transformando, comparativamente, o peso do seu preconceito em coisa de somenos. É que, quando se perdem eleições, até os patronos do sindicalismo de protesto viram “anti-sindicais”. E, sendo assim, o que salva este "sindicalismo"? A menos que seja o único tabu permitido (à esquerda, é claro). Ministros e ministras é que não. Isso não.
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