Não há revolução que não provoque contra-revolução. Ganhar uma ou outra é que depende de muitas e complexas coisas, causas e factores. Depois da “Revolução de Veludo” nas terras boémias, moravas e eslovacas, com esse efeito terrível para os povos de todo o mundo que foi substituirem o “socialismo real” pela democracia, chegará a hora da “contra-revolução de veludo”, a dos ressentidos mas conscientes e na vanguarda dos operários e camponeses, em aliança com os pequenos e médios empresários. Só que, agora e por enquanto, em vez da milícia, mandam os votos.
Não o supunha contra-revolucionário, mas Jerónimo não para de nos surpreender e não quis faltar na ajuda (talvez, decisiva!) aos seus camaradas checos, os da "Contra-Revolução de Veludo". Quem sabe se, de espanto, o célebre relógio da Praça Velha de Praga não parou para os Apóstolos lhe darem um abraço.
Adenda pós-eleitoral: Afinal o PC da Boémia-Morávia, que Jerónimo foi apoiar, deu um trambolhão eleitoral e fartou-se de perder votos. Será que os checos não gostam de fado, bailaricos, abraços e beijinhos? Seus grandes reaças vendidos aos monopólios eleitoralistas, se não vão com votos lá irão com a contra-revolução!
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