
Acho que se está a passar a linha de demarcação do conceito da razoabilidade na forma como se está a processar a gestão da causa pública. Falo da maneira como se articulam promessas com pós-coitos de travões ás quatro rodas, em que se dá o dito por meio dito ou talvez não dito, melhor, talvez sim, para o ano, ou o mais certo ser para o outro, transformando este governo numa equipa de circo.
Falo da baixa do IRS, pois claro. Como de outras mais que demonstram que quem nos governa nos toma como crédulos, manipuláveis e estúpidos.
Vindo de gente que vive bem, esperava-se que os que não vivem assim merecessem o respeito mínimo de não brincarem com as expectativas e os legítimos anseios de viverem melhor.
Este populismo santanete é, antes do mais, um exercício de sobranceria de um bando de caloteiros de promessas. Talvez defeito de novos ricos que chegaram ao poder sem saberem como nem porquê.