![AncientCrowns01[1].jpg](http://agualisa.blogs.sapo.pt/arquivo/AncientCrowns01[1].jpg)
Com uma desculpa esfarrapada - a falta de competitividade das gâmbias da futura primeira-dama - o
compadre Isidoro destruiu, numa penada, o meu projecto de o levar a Belém feita
aqui.
Mas, com a manha da ambição a inflamar-lhe o sangue azul, logo se ofereceu para tomar o trono deste país santanizado. Querendo trocar apoios por conjuras. Como se conjuras, nos tempos que vamos aprendendo a viver, fosse mercadoria fina e rara. O que, como se sabe, não é, até na Loja Chinesa do meu bairro, isso se arranja em conta para uma boa medida. E se houver míngua nos minimercados, a coisa é fácil de se ver e obter neste momento de formação de listas para deputados. Até no governo, meu caro, até no governo. E coisa que este governo ainda esprema, só pode ser banal até à chatice mais profunda.
O
Isidoro não quer ser Presidente? Pois Rei também não será à custa do meu suor de campanha e promoção. Fique-se pela
Sulitânia que está lá muito bem. Vá lá, como consolação para ambição descomposta, fique-se com este par de
coroas (uma para ele, outra para a consorte) que me parecem aconchegadas para o tempo de frio que se espeta nos ossos. E não espalhe pelo Vimieiro que não sou amigo. Porque sou. Desiludido, desconsolado, indignado até, mas sou.