
O meu muito obrigado ao
Zé Paulo que, no seu excelente blogue, nos distinguiu com uma referência bem simpática.
Com aquilo de que se gosta, não se é condescendente nem se assobia para o lado. Trata-se com a mão crua da verdade da amizade exigente. O
Zé Paulo, do Brasil e com a sua excelente escrita completamente brasileira, não perde atenção interessada e crítica para com o
seu Moçambique. Quanto a mim, a melhor forma de mostrar afecto vivo por aquilo que se gosta com gosto de gostar mesmo. Com amor de paixão que não se deixa contaminar pela facção. Pode parecer estranho, mas (não só, mas também) navegando até ao
Zé Paulo no Brasil, vou dando corda ao meu gosto pelo País em que, hoje, o soba Chissano cede o lugar ao soba Guebuza, com o povo moçambicano sempre como fundo, ainda não como sujeito. Lá chegará, vou pensando, enquanto não desisto de acreditar que ele merece diferente e bem melhor que essa tripla desgraça colonialismo, frelimismo e renamismo.