As FARC estão-lhes na massa do sangue:
A libertação pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) de Clara Rojas e Consuelo Gonzales é um acontecimento de grande importância, quer no plano da situação político-militar na Colômbia quer do ponto de vista político mais geral, nomeadamente na América Latina.
Primeiramente porque a decisão unilateral das FARC de libertar dois dos seus prisioneiros é um inequívoco sinal da disponibilidade da guerrilha colombiana para a negociação. Uma postura que, num quadro de recusa real do regime de Uribe em negociar qualquer acordo humanitário com as FARC, revela, por parte desta organização uma genuína vontade de busca da paz e de soluções imediatas para o problema humanitário dos prisioneiros que um conflito como o colombiano sempre coloca a ambas as partes.
Assim, no momento em que muitos comemoram a liberdade de Clara e Consuelo é importante relembrar que a sua liberdade apenas foi possível devido à incansável persistência de Hugo Chavéz e à postura de abertura das FARC, apesar da política de guerra constante de Alvaro Uribe e das manobras de boicote e desinformação que o seu governo protagonizou.
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