Sexta-feira, 7 de Dezembro de 2007



Enquanto Gaspar Llamazares [coordenador da Esquerda Unida (PCE)], acolitado por Manuel Fraga, ministro de Franco e presidente honorário do PP, Zapatero e esposa, também Mariano Rajoy, caudillo do PP, faziam salamaleques a Manuel Marín, presidente do Congresso Espanhol, por ocasião do aniversário da Constituição da “transição” (a que consagrou e hoje prolonga a democracia e a monarquia dos Borbón), o povo republicano espanhol, en la calle (última foto), agitava as bandeiras heróicas da República de Espanha. É a esse povo de espanhóis – republicanos, laicos e socialistas –, el pueblo en la calle, que envio o meu saludo: Que viva Espanha!
Imagens: Fotos copiados de El Pais.
De Van Aerts a 7 de Dezembro de 2007
O seu blogue é uma caixa de surpresas, ainda ontem á noite vim cá e apareceu-me um sapo que me disse que era tarde e que devia era descansar...
Essa é-me nova. Mas não deixa de ser uma boa malha essa do paternalismo batráquio zelando pelo repouso dos visitantes.

De
Daniel a 8 de Dezembro de 2007
Caro Joâo:
Está bien que saludes al pueblo "republicano, laico y socialista", pero el pueblo español es muy diverso. Españoles, como portugueses, los hay de todos los colores. Los hay, y muchos, católicos. También bastantes monárquicos y, desde luego, muchísimos que no se consideran socialistas.
Aunque es cierto que los políticos están alejadísimos de la gente, es un poco simplista calificar a todos los españoles (¡somos 42 millones!) como "republicanos, laicos y socialistas"
Yo mismo, republicano y laico, no siento ninguna simpatía por la bandera tricolor.
En cualquier caso, me hago receptor de tu saludo como parte de ese pueblo español. Como ves, te leo a diario y tengo a punto el aguijón para clavarlo convenientemente.
Saludos
Caro Daniel,
Claro que o post foi provocador e redutor. Eu amo Espanha mas não todos os espanhóis. Mas gosto de espanhóis com quem concordo e com quem discordo. E tb acho que Espanha e os espanhóis não merecem o adorno de uma monarquia que, politica e democraticamente, os menoriza (injustamente). O vosso Rei parece-me uma chicuelina inútil. Naquela cerimónia de beija mão à "transição", o que quiz dizer é que não me senti ao lado dos senhoritos no salão mas sim do povo republicano que exprimiu diferença en la calle, o da minha "família política" - os republicanos, laicos e socialistas. Como tu, Daniel, defendes a tua. Sem que isso implique negar, em democrático convívio, todas as famílias que respeitem a escolha pelo voto.
Nota à margem: é perfeitamente enviezado opor laicismo a catolicismo. Um Estado laico não implica qualquer negação das religiões, não aceita é que uma das religiões seja "oficial" e protegida pelo Estado, gozando privilégios que descrimina outros crentes e os não crentes. Assim, a tua dicotomia laicos-católicos não cabe no que eu disse.
Saludos.
Comentar post