Para que Manuel Maria Carrilho estude e aprenda, porque nem o melhor filósofo tudo sabe, sabendo-se que alguns, dos melhores, disseram que só aprenderam que nada sabem, vai sair um “best-seller” a ele dedicado. E quando um filósofo aprende, é seguro: todos aprendemos. Porque filósofos somos todos nós (é mera questão de poesia ou mau perder). Será obra de Jerónimo de Sousa a explicar que nem mesmo com os jornalistas todos embeiçados na sua figura charmosa de “bom operário, melhor conversador, fadista simpático, beijoqueiro e ainda exímio bailarino”, os votos podem não dar mais que o quarto lugar. Uma delícia editorial esta de um marxista-leninista explicar a um socialista democrático que as eleições são coisas muito simples – com votos se ganha e com votos se perde. Atenção, pois, aos escaparates.