
Cara Joana,
Também eu tive, na fase final do fascismo, na minha pequena sala da minha pequena casa e com vista directa para a porta de entrada, um poster com o Che e outro com a Catarina Eufémia. No imaginário romântico dos meus verdes anos de resistente, a colocação estratégica da exposição destes dois ícones, tinha o objectivo pueril que os pides, quando me arrombassem a porta sem pedir licença, fantasia negra que tinha como permanentemente eminente, tivessem de encarar com as minhas âncoras heróicas nos sonhos e nas utopias. Os pides não chegaram a entrar e, se entrassem, decerto nada se impressionariam com as cartolinas penduradas na parede porque não saberiam, como eu então também não sabia, que a filha do seu chefe supremo (Silva Pais) estava auto-exilada em Cuba por lá se ter perdido de amores à vista do efeito sedutor do Che. E esta remissão memorialista de experiência e testemunho, dá em quê? No meu caso, acho que nada. Ou nada de significante à luz dos tempos actuais e, muito menos, sobre a significância de sedução e marketing de imagem da figura do Che. Uma e outra com forças tremendas e a merecerem atenção e estudo.
Aquilo que é o enorme sucesso no marketing (no comercial e no político) da figura do Che, só há que estudar e aprender com este “caso”. Como com um bom anúncio publicitário ou com o “furo” da gravata certa num candidato ganhador. E tentar seguir as lições de síntese na resolução do busílis no lançamento de uma nova margarina ou como derrotar Menezes nas próximas “directas” no PSD. Mais do que isto, é, julgo, querer discutir marketing com a mesma estultícia com que se discute o sagrado.
O juízo político sobre Che é outro e largo assunto, que associa a questão da sua “herança”. Complexo e com vários caminhos de análise e balanço. Se a conversa (esta conversa) lhe interessa, dir-lhe-ei que, na minha modesta opinião, falida a via revolucionária guevarista, o mais interessante é pensar hoje o paradoxo de Fidel, na sua estratégia de consolidação e sobrevivência da ditadura cubana, se ter apropriado, institucionalizando-o, do culto pelo Che.
Che, politicamente, passada a fase guerrilheira da Sierra Maestra, revelou-se uma divergência sempre viva com Fidel. Comungou do leninismo soviético quando Fidel ainda defendia a “revolução verde oliva”. E quando Fidel engrenou no sovietismo cubano, Che já ia na oposição terceiro-mundista à elefantíase ideológica soviética, através do modelo do “foco guerrilheiro” de inspiração vietcong. E a diáspora guerrilheira de Che foi um assumido contrato de divórcio vitalício e perfeito entre ambos. O facto de Che não ter ganho, fora de Cuba, um único combate, serviu a pulsão trágica do desespero suicida do revolucionário argentino enquanto enalteceu, em contraponto ao romantismo à Che (que a revolução cubana, para evoluir para a estabilização soviético-estatal, tinha de superar), a via do pragmatismo do totalitarismo de Estado personalizada em Fidel. Quanto ao martírio final de Che, através de uma das mais pérfidas e inúteis operações da CIA, ele redundou numa festa de casamento enxertada num funeral. A apropriação por Fidel, seguida por toda a bateria da propaganda bolchevique remanescente, da lenda e do mito de Che, uma e outra descarnadas do que os separava enquanto rivais e divergentes políticos, foi (e é) um dos maiores feitos do maquiavelismo propagandístico bolchevique. E o fito maior conseguido nesta notável operação foi colocar o mito de Che, com a sua imagem de Cristo Guerrilheiro crucificado, o romântico revolucionário do limite, como fenómeno compensador da perfídia do exercício do poder por Fidel, através de uma ditadura policial, cruel e paranóica. Afinal, o que sobrou, como herança de facto, da obra, em parceria contraditória (como fizeram, no cinema, mas aqui para nos rirmos, o Bucha e o Estica), de Fidel e de Che.
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PS - Sobre o tema, além dos posts de Joana Lopes, recomendo ainda as leituras do post de Rui Bebiano, do texto “Cara y Cruz, El 'Ché' y Fidel” do jornalista Tito Drago e do artigo publicado em “El Mundo” pelo poeta, jornalista, antigo prisioneiro político e actualmente exilado em Espanha Raul Rivero com o título “Otras muertes del 'Che'”. A não perder, também, o visionamento destes cinco videos.
Última Nota: Não participo, por incompetência própria, em discussões sobre o sagrado e o profano nos domínios das caricaturas, dos cartoons e do humor, por mais ácidas e heréticas que sejam ou o pareçam. Muito menos contem comigo para ajudar a proibir ou a queimar aquilo com que não concordo ou detesto, bastando-me, nesses casos, usar a borda do prato.
Grande João,
Indico a você, e aos seus leitores, verem os clips sobre o "mito" Che, que um dia grande parte de nós, eu também, teve na parede a sua face estampada representando o que mais sonhavamos...e ainda durmo com muitos desses sonhos que hoje entendo que alguns deles não eram dele, ou que pelo menos não através do mesmo caminho eu buscaria realizá-los.
Acessem o link http://veja.abril.com.br/videos/che/parte2.shtml?CtrlMidia=15&CodMid=23932&SeqMid=3 e terão um documentário dividido em 5 parte muito interessante.
Grande abraço para si.
Ainda bem que escreveu este post , caro João. É importante chamar a atenção para a «recuperação» que Fidel fez de CG .
lembra-se disto?
O Che era, com Fidel, o homem mais popular de Cuba e o único que podia discordar dele, dizer o que pensava", conta. "Fidel foi muito esperto. Guevara era duro na queda. Ele era o revolucionário mais inteligente de Cuba, brilhante, incorruptível, adorado pelo povo. O Che nunca foi visto como um estrangeiro, era mais cubano do que nós. Não dava para inventar mentiras sobre ele, prendê-lo, assassiná-lo, provocar um acidente, nada. A única maneira de se livrar dele era fazer o que Fidel fez".
Segundo Benigno, a traição começou quando Fidel instigou Che a lutar fora de Cuba. "Em Abril de 1964, Guevara reuniu com Fidel para dizer o que pensava dos rumos da revolução e da dependência cada vez maior de Cuba em relação aos soviéticos. A reunião durou 24 horas. Ninguém sabe exactamente o que foi dito, mas ao sair do encontro Che decidiu deixar Cuba. Ele não foi para o Congo para cumprir uma missão de Fidel, mas sim porque não tinha alternativa. A sua lealdade a Fidel impedia que lhe fizesse oposição publicamente"
"A missão africana foi um fiasco completo e muita gente até hoje não entende como um comandante guerrilheiro, com tanta experiência militar, se foi meter numa aventura daquelas.
A verdade é que não havia nada preparado. Foi uma surpresa para os africanos e até para nós, os cubanos que o acompanhavam", conta Benigno.
"Quando Che foi para o Congo, Fidel pediu-lhe que escrevesse uma carta, que pudesse livrar a responsabilidade dele diante dos soviéticos e não comprometer Cuba." Nessa carta, o número dois do regime despedia-se do povo cubano, renunciava à nacionalidade, aos cargos, aos títulos, a tudo.
"A condição foi imposta por Fidel, embora os termos não tenham sido ditados por ninguém." Benigno diz que o acordo era que aquela mensagem só seria divulgada se Che morresse ou se chegasse à vitória em algum país.
"Foi só Guevara virar as costas e Fidel divulgou a carta. Ele sabia exactamente o que estava a fazer. Nós não tínhamos percebido isso. Estávamos no Congo, a ouvir a rádio e quase a chorar de emoção com a carta que Fidel estava a ler quando Guevara, furioso, deu um pontapé no rádio e praguejou: 'O culto da personalidade não acabou com Stalin. Intencionalmente ou não, eu acabo de desaparecer da cena internacional.' E foi sentar-se num canto, visivelmente abalado, sem falar com ninguém. Os serviços secretos cubanos enganaram-no em tudo. Eles garantiram que o Partido Comunista Boliviano (PCB) aderiria em massa ao projecto revolucionário. Os nossos esforços para entrar em contato com Cuba eram patéticos. Nós tentávamos, desesperadamente, pelo rádio ou através das pessoas que deveriam servir de agentes de ligação. Nada, nunca"
"Só quando o Che já estava na selva se deu conta de que caíra numa armadilha. Era evidente, mas ele não dizia nada a ninguém. Esse era um defeito dele, nunca ter discutido isso connosco, os seus homens, que estavam lá arriscando a pele com ele. Alguns, que tinham feito parte dos serviços secretos e sabiam do que estavam falando, chegavam a dizer: ‘Estávamos a incomodar, eles mandaram-nos para cá para se livrar de nós.’ Quando íamos muito longe nas críticas, Che resmungava: ‘Vocês não acham melhor parar de dizer tanta merda?’ e ia embora. Foi fiel a Fidel até as últimas consequências, ao preço da própria vida, demonstrou lealdade absoluta, inclusive a quem o traiu e o enviou à morte"
"Se Fidel quisesse, ele poderia, nem que fosse para tirar só o Che. Nós teríamos aceitado sem pestanejar. Cuba poderia ter colocado um, dois, três milhões de dólares na mesa e comprado as pessoas certas. Mas isso nem era necessário. A Bolívia até hoje é um país onde você entra e sai como quer, por onde quer. Imagine então em 1967..."
A entrevista de Benigno continua por aqui até à desilusão final com o regime que ele ajudou a criar e que veio com o caso do general Arnaldo Ochoa, amigo dele desde Sierra Maestra.
Ochoa foi fuzilado em 1989 junto aos irmãos La Guardia, acusados de narcotráfico.
continuando...
"Eu não podia fechar mais os olhos. Eu sabia que absolutamente tudo o que eles faziam era a mando de Fidel, que foi amigo deles a vida toda. Ochoa era um dos homens mais populares de Cuba, um herói nacional. Os gêmeos La Guardia também, e desde a vitória da revolução eles faziam pesca submarina – o que Fidel gosta mais na vida –, um de cada lado dele. E Fidel fuzila os dois! Aí decidi: tenho que ir embora." [ler Conexão Havana]
Mas a ruptura só ocorreria seis anos depois. "Aceitei um convite para vir a Paris, no dia 30 de setembro de 1995, para um encontro de escritores, consegui trazer minha família e fiquei por aqui. "Eu sei que a minha saída abalou muito Fidel Castro. Ele ficou furioso, inclusive porque eu não fui para Miami juntar-me aos outros resistentes ou ganhar dinheiro nos EUA. Se Fidel Castro puder provar, com factos, que não traiu Che, que não o abandonou na Bolívia, eu volto a Cuba e entrego-me para receber o castigo merecido. E assino um documento reconhecendo meu erro".
"Depois de trair Guevara, de ser o responsável pela sua morte, Fidel Castro tenta ainda utilizar o cadáver do Che, como vem fazendo há 30 anos. Todo o mundo já entendeu que cada vez que Fidel agita o retrato de Guevara é para obrigar o povo cubano a apertar mais o cinto. É triste que tenha que ser um cubano a dizer isso, mas essa comemoração é uma ofensa à memória e aos princípios nobres pelos quais Che morreu ."
já agora deixo tudo..
Sobre a reportagem da nojenta neoliberal Veja:
Os 40 anos da morte de Ernesto Guevara Lynch de la Serna, a se completarem em 9 outubro, dão ensejo a uma nova temporada de caça ao mito Che Guevara por parte da imprensa reacionária, começando por Veja, que acaba de produzir uma das matérias de capa mais tendenciosas de sua trajetória.
"Veja conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che na guerrilha e no governo cubano na tentativa de entender como o rosto de um apologista da violência, voluntarioso e autoritário, foi parar no biquíni de Gisele Bündchen, no braço de Maradona, na barriga de Mike Tyson, em pôsteres e camisetas", afirma a revista, numa admissão involuntária de que não praticou jornalismo, mas, tão-somente, produziu uma peça de propaganda anticomunista, mais apropriada para os tempos da guerra fria do que para a época atual, quando já se pode olhar de forma desapaixonada e analítica para os acontecimentos dos anos de chumbo.
Não houve, em momento algum, a intenção de se fazer justiça ao homem e dimensionar o mito. A avaliação negativa precedeu e orientou a garimpagem dos elementos comprobatórios. Tratou-se apenas de coletar, em todo o planeta, quaisquer informações, boatos, deturpações, afirmações invejosas, difamações, calúnias e frases soltas que pudessem ser utilizadas na montagem de uma furibunda catilinária contra o personagem histórico Ernesto Guevara, com o propósito assumido de se demonstrar que o mito Che Guevara seria uma farsa.
Raciocínio tortuoso
Assim, por exemplo, a Veja faz um verdadeiro contorcionismo retórico para tentar tornar crível que, ao ser preso, o comandante guerrilheiro teria dito: "Não disparem. Sou Che. Valho mais vivo do que morto". Ora, uma frase tão discrepante de tudo que se conhece sobre a personalidade de Guevara jamais poderá ser levada a sério tendo como única fonte a palavra de quem posou como seu captor, um capitão do Exército boliviano (na verdade, eram oficiais estadunidenses que comandavam a caçada).
É tão inverossímil e pouco confiável quanto a "sei quando perco" atribuída a Carlos Lamarca, também capturado com vida e abatido como um animal pelas forças repressivas.
E são simplesmente risíveis as lágrimas de crocodilo que a Veja derrama sobre o túmulo dos "49 jovens inexperientes recrutas que faziam o serviço militar obrigatório na Bolívia" e morreram perseguindo os guerrilheiros. Além de combater um inimigo que tinha esmagadora superioridade de forças e incluía combatentes de elite da maior potência militar do planeta, Guevara ainda deveria ordenar a seus comandados que fizessem uma cuidadosa triagem dos alvos, só disparando contra oficiais...
É o mesmo raciocínio tortuoso que a extrema-direita utiliza para tentar fazer crer que a morte de seus dois únicos e involuntários mártires (Mário Kozel Filho e Alberto Mendes Jr.) tenha tanto peso quanto a de quatro centenas de idealistas que arriscaram conscientemente a vida e a liberdade na resistência à tirania, confrontando a ditadura mais brutal que o Brasil conheceu.
Exercício de jus esperneandi
Típica também – e não por acaso – da retórica das "viúvas da ditadura" é esta afirmação da Veja sobre o legado de Guevara: "No rastro de suas concepções de revolução pela revolução, a América Latina foi lançada em um banho de sangue e uma onda de destruição ainda não inteiramente avaliada e, pior, não totalmente assentada. O mito em torno de Che constitui-se numa muralha que impediu até agora a correta observação de alguns dos mais desastrosos eventos da história contemporânea das Américas".
Assim, a onda revolucionária que se avolumou na América Latina durante as décadas de 1960 e 1970 teria como causa "as concepções de revolução pela revolução" de Guevara e não a miséria, a degradação e o despotismo a que eram submetidos seus povos. E a responsabilidade pelos banhos de sangue com que as várias ditaduras sufocaram anseios de liberdade e justiça social caberia às vítimas, não aos carrascos.
É o que a propaganda enganosa dos sites fascistas martela dia e noite, tentando desmentir o veredicto definitivo da História sobre os Médicis e Pinochets, que protagonizaram "alguns dos mais desastrosos eventos da história contemporânea das Américas".
Não existe muralha alguma impedindo a correta observação desses episódios, tanto que ela já foi feita pelos historiadores mais conceituados e por braços do Estado brasileiro como as comissões de Anistia e de Mortos e Desaparecidos Políticos. Há, isto sim, a relutância dos verdugos, de seus cúmplices e de seus seguidores, em aceitarem a verdade histórica indiscutível.
E a matéria de capa da Veja não passa de mais um exercício do jus esperneandi a que se entregam os que têm esqueletos no armário e os que anseiam por uma recaída totalitária, com os eventos desastrosos e os banhos de sangue correspondentes.
observatório da imprensa, por Celso Lungaretti em 2/10/2007
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=453FDS001
Crisitna,
A sua estruturação na defesa do "mito" tem até momentos sólidos. Desmonstam-se é quando quer desqualiicar o que é ouvido nos clipes apresentados no site da revista Veja ao classificar a revista como neo-liberal e outras coisas e tal. Melhor ler e entender os relatos de forma imparcial. Melhor termos consciência que a única empreitada de sucesso que o Che teve foi em Cuba e em mais lugar algum, nem em África e nem pela América Latina. É sabido sim, não de hoje e nem através da revista Veja que o Che se tinha belos ideais, os defendia de forma violenta, fosse em combate, fosse com quem não aceitasse as suas ideologias (incorruptível até ideológicamente, defensor de um estado centralizado e autoritário até às últimas consequências), e que se o Fidel o traíu, o que também passeio por essa linha, teve também por isso que ajudar a cultuar o "mito", como os nossos soviéticos tanto quanto, afinal a necessidade de herois para os latinos sempre foi uma porta de entrada para regimes, tanto de esquerda como de direita. Ainda hoje estamos vendo acontecer, dentro das suas proporções e novas formas de heroísmos populares.
Cristina, também gosto muito do "mito" Che", mas não gosto nada do mau feitio que ele tinha.
Com todo o meu respeito.
ZP
zé paulo
seguramente que tinha, ninguém duvida, mas sobre isso escrevi o seguinte:
entre o revolucionário idealista e voluntarioso que aqui (http://riquita1303.blogspot.com/2007/06/14-junho-1928-1967.html) descrevi e o monstro sanguinário que pretende a revista Veja, estará um homem que, basicamente, confunde. E confunde, porque desperta em nós sentimentos tão básicos como antagónicos: o sentido de justiça, que materializava de forma viva e marcante nos anseios dos oprimidos, e, por oposição, o homem duro, capaz actos de violência extrema exercida sobre o seu semelhante. O igual desprezo pelo capitalismo e pelo comunismo mais ortodoxo. O homem bonito e sedutor e o guerrilheiro de feitio irrascível. O homem que não olhava a meios pela vitória, com o mesmo desprendimento com que nada pedia para si ou para os seus, a não ser melhores condições para continuar a luta em nome dos outros. O homem cuja vida, segundo ele próprio, valia nada. "Mata-se o homem, mas não as ideias".
Pessoas assim assustam. Assustam tanto, que é difícil conviver com as duas faces e cai-se na tentação demasiado fácil de escolher uma delas. Entre uma e outra estará Che, um enigma que perseguirá para sempre a imaginação humana cuja história começou como tantas outras: um jovem com um caderno nas mãos e uma idéia na cabeça: conhecer a América Latina, até nos cruzarmos mais tarde com a imagem eternizada por Koba numa das suas mais marcadas caracteristicas físicas: La fuerza de la mirada.
não penso muito mais além disso :)
abraço
Ok, agradeço a frutuosa conversa entre a Cristina e o Zé Paulo (a quem tb agradeço o link para os vídeos e que puxei para o post). Mas, para a próxima, e se possível, comentem com as vossas opiniões, usem links se quiserem, mas não inundem a "caixa de comentários" com longíssimas transcrições de autorias alheias. É apenas, não um reparo, mas um apelo à legibilidade. Abraços aos dois.
OK João. peço desculpa, foi um caso excepcional, não volta a acontecer.
Espero que não tenha ficado com melindre no sapato. 

nada João.
sei que é meio chato, mas qd ponho um link nunca sei se as pessoas lêem exactamente o que eu queria, de qualquer modo, não é meu encher as caixas, pelo contrario.
Uff... 
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