Luís Amado começa a ficar famoso pelo uso continuado de linguagem diplomático-burocrática, a do “nim”, que não é mais que uma forma engonha de entender o papel de Portugal e da Europa na defesa e afirmação dos direitos humanos, sem vigor e sem ambição. Anteontem, sobre a visita a Portugal do Dalai Lama, ontem sobre a presença de Mugabe na cimeira UE/UA, hoje sobre a situação na Birmânia:

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou hoje que a União Europeia poderá em breve aumentar a pressão sobre o regime birmanês, mas advertiu que o papel da Europa na questão «vale o que vale».

Um verdadeiro praticante do “centrismo diplomático”, este sereno e cinzento senhor ministro.