Meter a memória histórica num articulado de lei se não é impossível é, pelo menos, ciclópico. Em termos de memória, que se cruza e mistura com os ressentimentos, há muita gente a puxá-la de todas bandas. Quando houver uma memória histórica consensual, é porque chegámos mesmo ao fim da história. Exemplo disso parece estar a passar-se em Espanha em que o PSOE se desentende com todos os outros partidos sobre a versão da “Lei de Memória Histórica” a propósito da guerra civil espanhola (1936-1939) e das vítimas da repressão da ditadura franquista (1939-1975).
Imagem: Em Saragoça, como um pouco por toda a Espanha, procuram-se as ossadas dos assassinados pelos franquistas nas inúmeras “valas comuns” onde os republicanos, ou disso suspeitos, foram depositados sem direito a sepultura.
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