Explica o “Avante”:
O conjunto de transformações introduzidas revela de que lado da luta de classes se continua a colocar o executivo liderado por Hugo Chavez, mas o primeiro argumento de ataque da oposição interna e externa ao presidente e ao movimento bolivariano faz-se, não pelo cerco apertado à propriedade e privilégios do grande capital e seus serventuários, mas pela proposta de modificação do tempo de duração e renovação do mandato presidencial.
A campanha com acusações de despotismo e falta de democracia não é virgem desde que Chavez assumiu o cargo, e nem sequer importa se o ex-oficial do exército é o presidente mais vezes sujeito a sufrágio popular na última década. A linha orientadora dos dinamizadores do golpe de Estado contra-revolucionário e de diversas acções de boicote nos últimos anos volta a ser a passagem do mandato presidencial de um período de seis para sete anos e o fim da limitação do número de vezes que um cidadão pode exercer a responsabilidade máxima do país.
A isto Chavez respondeu não apenas que a proposta é conhecida por todos há um ano - quando em Agosto de 2006 formalizou a sua candidatura à presidência que viria a ganhar confortavelmente em Dezembro -, como também que ela se enquadra num regime democrático baseado na participação quotidiana, organizada e esclarecida dos venezuelanos, ou seja, que tem como pressuposto que o povo é soberano sobre o poder a qualquer momento da legislatura.
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