“Em primeiro lugar, esta iniciativa é uma forma de reforçar os festivais. Hoje – quando as contradições do capitalismo se acentuam, quando as condições de vida pioram e quando a agressão imperialista se agrava –, estas actividades têm uma importância muito grande como resposta das organizações de resistência, de luta e de transformação.””
(…)
“Os festivais são a maior iniciativa de massas de juventude, em termos de eventos político-culturais, no mundo. O encontro das organizações permite aprofundar o conhecimento e a troca de expressão de solidariedade contra a guerra e contra o imperialismo. O movimento dos festivais tem, de facto, um papel fundamental na luta pela paz. Muitas vezes, a própria localização do festival é inseparável da expressão da solidariedade com aqueles países. Basta ver o 16.º Festival, realizado na Venezuela, um acto solidário com a revolução bolivariana. Todo o processo preparatório que antecipa o festival nos vários países permite também a solidariedade e a luta pela paz no mundo.”
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“O último festival foi, de facto, um grande reforço do movimento dos festivais, pela expressão de massas, pela organização e pela declaração política final. Esta iniciativa de comemoração dos 60 anos materializa a continuação e o reforço do movimento dos festivais. Será feito um balanço da aplicação prática da declaração política, mas também da declaração política da Assembleia Geral da FMJD. De olhos postos no futuro, vamos também tratar da próxima edição do festival.”
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“Houve uma reunião consultiva na Assembleia Geral da FMJD e vai haver uma reunião preparatória internacional na Venezuela. Por agora, não é possível adiantar muito. O facto de termos esta reunião preparatória tão pouco tempo depois da reunião consultiva é um passo enorme e mostra que estamos adiantados na discussão. O que sair daqui vai ser um grande avanço.”
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“O festival não é uma iniciativa da federação, mas a federação está mandatada pelo Comité Internacional do Festival para pôr em prática as orientações e iniciar o processo de discussão da próxima edição. As iniciativas da federação são também uma materialização desta declaração. Do ponto de vista político, as discussões sobre educação, emprego e militarização que teremos neste encontro comemorativo permitirão avaliar como é que a declaração do festival está a ser posta em prática e como decorre a luta dos jovens em cada país.”
[da entrevista ao “Avante” dada por Carina Castro (dirigente da JCP, a Jota do PCP), antes de partir para Caracas, onde vai participar no 60º aniversário dos “Festivais Mundiais da Juventude e dos Estudantes”, organizados pela FMJD (Federação Mundial da Juventude Democrática)]
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