(...) uma lembrança: hoje 16 de Agosto cumprem-se 2.000 dias de prisão de Ingrid Betancourt, senadora e candidata à presidência da Colômbia. Haja alguém que me explique qual a utilidade revolucionária do acto canalha desse grupo grotesco e gangsterizado que dá por FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Indico um caminho para que o autor do post encontre alguém das FARC para lhe explicar a sua “utilidade revolucionária”: uma delegação do "grupo" costuma abancar nas “Festa do Avante”. Que, como costume, e passe a publicidade, se realiza no princípio de Setembro.
Eu também desejo muito que a Ingrid Bettancourt seja liberta e só tenho pena que os «campeões» da sua libertação não liguem nenhuma aos 500 presos das Farc que estão nas cadeias de Uribe.
Estranho que estes «campeões » não tivessem dado pela notícia do Le Monde online de 12.07 deste ano que rezava assim:
(...)Un procès sans précédent vient de s'ouvrir à Birmingham, en Alabama. Une entreprise américaine, la compagnie minière Drummond, qui exploite du charbon dans le nord-est de la Colombie, est accusée d'avoir financé l'assassinat de trois syndicalistes colombiens en mars 2001. L'affaire est suivie de près par les milieux économiques : pour la première fois, une entité américaine pourrait être poursuivie pour des faits commis en territoire étranger.
Après la sélection des jurés, lundi 9 juillet, le tribunal fédéral de Birmingham a entendu, mercredi, les avocats. Le défenseur de la compagnie, William Jeffress, a tenté de remettre les faits dans leur contexte. Les syndicalistes "ne méritaient pas de mourir, a-t-il dit, mais ce sont trois hommes parmi des milliers de syndicalistes assassinés en Colombie".
A Ingrid, como eu desejo, ainda tem a esperança de vir a ser libertada.
Estes «milhares» (na voz de um advogado americano) de sindicalistas é que não têm esperança de nada.
Era escusado andar a colar o mesmíssimo "comentário" em copy-paste em tudo quanto é blogue. Até parece que anda a colar cartazes... por encomenda da agit-prop!