Marta Beatriz Roque, economista e uma das mais conhecidas opositoras à ditadura castrista, defensora da transição pacífica para a democracia, com vários anos passados nas prisões políticas de Cuba, foi barbaramente agredida na sua casa por um grupo fascistóide organizado nos CDR (Comités de Defesa da Revolução) que não passam de extensões do braço policial que vigia e reprime os movimentos dos cubanos e cubanas para que se perpetue o regime de partido único e a não contestação aos seus líderes, sobretudo o supremo. O modelo de organização, intervenção e mobilização dos CDR são decalcados das “squadras fascisti”, no estilo de Mussolini, em que o porrete, o murro e o insulto são as únicas linguagens aprendidas e manifestadas.
Tudo pelo Comandante. E a Revolução continua. Quanto à democracia e à liberdade, que esperem. Pois como nos ensinou, na semana passada, o Dr. Carvalho da Silva, Secretário-Geral da CGTP: «Reavivamos, hoje, a nossa solidariedade para com a Revolução Socialista Cubana, e por essa razão, aqui estamos, de novo, solidários com o povo de Cuba para lhes dizer que estamos do seu lado na luta pela defesa da soberania, pelo direito a decidir do seu futuro, futuro que querem de liberdade, de paz, de progresso e de justiça social».
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