“Já sabia que a República Popular da China é o terceiro maior país do mundo e o mais populoso do planeta, com mais de 1300 milhões de habitantes, ocupando uma parte considerável da Ásia oriental. Mas atravessar partes significativas do seu território em deslocações de avião que demoraram sempre mais de duas horas, percorrer ruas modernas de Pequim ou Xangai idênticas a Paris, Londres ou Nova Iorque, no meio de multidões que impressionavam pela simpatia e civismo, com um tráfico imenso de automóveis a que ainda se juntam muitas bicicletas, em corredores próprios nas largas e longas avenidas, sobretudo em Pequim, mergulhar na beleza e deslumbramento da sua cultura ancestral, visitar centros populares de cultura e desporto, dançar com milhares de pessoas na praça central de Chonquing, num fim de tarde e visitar recentes e diversificados projectos privados de turismo rural, nas montanhas, para as diversas possibilidades financeiras das famílias, visualizar o planeamento urbanístico de uma Xangai moderna, utilizando as tecnologias audiovisuais e simuladores do que existe de mais avançado, foi uma experiência que ultrapassou toda a minha imaginação sobre a China e o que ali se passa actualmente.”
”É claro que as expectativas eram muitas também relativamente ao pensamento e à prática política, à evolução dos direitos sociais, dos trabalhadores, dos jovens, das mulheres, das populações rurais, dos milhões de migrantes da China profunda para as zonas urbanas em rápido crescimento. Foram temas de informação e debate nas diversas reuniões realizadas aos diversos níveis, seja do Partido Comunista Chinês, seja das municipalidades, distritos e bairros das três zonas que visitámos, seja com jovens e professores numa universidade em Pequim, com dirigentes sindicais da República Popular da China, com responsáveis de uma fábrica têxtil no interior, com famílias cujas casas visitámos em Chongquing e Xangai, permitiram verificar que há avanços notáveis no crescimento económico, cujas taxas anuais estão a ultrapassar os 9%, que está a melhorar o sistema de cobertura da segurança social, que os trabalhadores têm muito mais direitos do que aqui se diz, incluindo no horário de trabalho de 40 horas semanais, distribuídas por cinco dias da semana, que a pobreza foi substancialmente reduzida, designadamente nas zonas do interior onde prossegue um ritmo impressionante de construção de habitações, infra-estruturas e equipamentos diversos.”
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