Os mundos da cultura e da segurança não têm que ser conflituais ou sequer distintos. Tanto assim que um pintor pode apaixonar-se por uma mulher-polícia. Como uma ministra da cultura pelo seu guarda-costas. A bela andaluza, madura e culta Cármen Calvo (com notáveis trabalhos na área da cultura espanhola, primeiro na Andaluzia e depois no governo Zapatero), experimentada em matrimónios (caminha para o terceiro), confirmou-o ao trocar um lugar seguro no governo pelo amor seguro (e não haverá amor mais seguro que acasalar com um guarda-costas). Imagina-se, e deseja-se, que o casal se enriqueça mutuamente com conversas ecléticas na hora de merendar, saltando da descrição de um bom golpe em artes marciais para o entusiasmo por um quadro de Picasso no Museu de Málaga. Felicidades, pois. E muitas.