Um excelente e indispensável cantor rebelde-anarquista, Joaquín Sabina. Um toureiro maior e regressado em todo o esplendor da sua arte, José Tomas. O cantor, há quase um ano atrás, entrevistou o toureiro que prometia voltar mas em Barcelona e foi lá que voltou com saída em ombros pela porta grande. Sabina garantia que não faltaria no regresso de Tomas em Barcelona e não faltou, sendo um dos 19.000 (com muitos outros milhares cá fora, carentes de bilhete, e ainda mais uns tantos cuja fiesta é o proibicionismo dos seus desgostos) que viveram o momento único da recuperação da arte maior de Tomas. Uma conversa desprendida publicada em “El País”, como se fosse ao balcão de um bar entre “copas” e “tapas”. E muito riso e vontade de viver, viver intensamente e sem prazo, porque a morte nos está garantida como companhia, não necessitando, por isso, de ser festejada ou sequer cumprimentada, devendo ser de ferro curto as perdas de tempo em ademanes de mariconadas. Para reler aqui, neste fim-de-semana em paz com o sol, um sol bom para aquecer arenas. Mas não só, claro, não só.
Imagem de cima: Tomas e Sabina, que dupla!
Imagem de baixo: José Tomas, em arte maior no fio do risco.
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