Segundo um deputado socialista há independentes melhores que outros.
Independentes Tipo 1, segundo o deputado do PS Ricardo Gonçalves:
Se um independente ajudar um partido a captar votos e a prestar-se à missão pouco digna de substituir saneados, estamos perante um útil independente. E se veio da área do CDS, o cidadão não será “boy”. É um competente e útil cidadão. Assim:
- “Ricardo Armada [substituto de Maria Celeste Cardoso, saneada da direcção do Centro de Saúde de Vieira do Minho] (…) é vereador independente pelo PS na Câmara de Ponte da Barca, tendo pertencido à área do CDS”, "Não é um 'boy do PS' como se andou a dizer”.
Independentes Tipo 2, segundo o deputado do PS Ricardo Gonçalves:
Se um membro histórico de um partido criticar os repetidos atentados à liberdade de expressão e opinião perpetrados pelos membros do governo desse partido, durante uma campanha eleitoral, está a ajudar uma candidata independente e a prejudicar o partido. Sobretudo se a figura independente veio do partido. Como cidadão, é um escolho. Assim:
- "Estar a atacar o Governo em plena pré-campanha das eleições para a Câmara de Lisboa, sendo conhecidas as ligações políticas entre Alegre e Roseta, estas críticas de Alegre podem ser interpretadas como uma ajuda «à candidata independente»”.
É este o mundo do raciocínio político do deputado Ricardo Gonçalves. Como socialista e como deputado, o importante são os benefícios e os prejuízos para o partido. E, neste aspecto, tudo é instrumental. Quanto à liberdade, essa pode esperar à porta do clientelismo. Miséria de deputado e de socialismo, este.
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