Vejo por aí o estendal dos salamaleques masculinos para com as estimadas senhoras, mais uma florzinha para aqui, mais um beijinho para acolá. E toma lá um poeminha, outra florzinha e venha de lá mais um beijinho. E deixa-te estar sentadinha a ver a bola que eu hoje é que faço o jantar, descansa lá no teu dia.

E voltam as histórias das estatísticas mais as quotas, mais a comandante marinheira que manda num barquito com homens a fazer de grumetes. Um mínimo em deputadas senão não se aceitam as listas. Mais as senhoras derretidas porque têm um dia, venha de lá essa flor, toma lá um beijinho.

É pá, que enjoo.

Como se nós, homens, não tivéssemos que nos queixar. Tanto que dava para mais que um dia, uma semana e seria pouco. Para comemorarmos ou protestarmos contra o quê? Ora, para termos o nosso dia de protesto contra as mulheres que se resignam a ter um dia por ano. Isto para abrir, o resto vinha no seguimento.