O que mais me irrita na grande parte dos críticos (violentos) dos deputados faltosos nas mini-férias pascais é que são, eles mesmos (os críticos), parte da gente que nutre um completo desprezo pelos mesmíssimos deputados, acha-os uma inutilidade a caminho de meros paus mandados, idem para com a Assembleia da República, quiçá com a democracia parlamentar, burguesa e representativa.
Grande parte da enxurrada crítica para com os faltosos não passa de farisaísmo puro e duro – mera alegria de confirmação de ranço de culpa. Apenas chafurdanço para que a lama mais mal cheire. Sem um grão de indignação cívica decente e correctiva. E, para esses (os críticos), tanto se lhes dava que os mesmos deputados, agora com o ónus das faltas grosseiras e indecentes, fossem dedicados, empenhados, mouros de trabalho, criatividade e dedicação. Se de inúteis nunca passarão (os deputados), por muito úteis que tentem ou tentassem ser, porque raio lhes sentiram tanto a “falta”?
Com estes (críticos)? Não!
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