Anda todo o mundo à cata de quem teve a ideia e pagou o estudo da CIP que saltou com a “solução Alcochete” e empatou, por seis meses, a solução da Ota e tirou voz à garganta de Mário Lino. Que assim não vale, não pode ser, patati, patátá, se não dizem donde vem a solução, se não se destaparem os interesses encobertos, não vale, não pode ser. Somos assim, em vez de discutirmos ideias, projectos e soluções, aceitando ou recusando, melhorando ou questionando, queremos fulanizar, espiolhar, saber quem assinou, quem encomendou, quem pagou, se foi por cheque ou transferência bancária, se meteu almoço e o que comeram, quem tirou fotocópias, quem encadernou e quem meteu na caixa do correio. Só depois de tudo bem esmiuçado sobre a autoria e os interessas apaniguados, então, já cansados de tanto se indagar, venha lá a ideia ou a solução.
Afinal, o segredo da ideia de Alcochete estava mal (res)guardada. Andava na Internet e ninguém tinha dado por ela. E não fosse o autor a dar a dica, clamando “fui eu, em 2005!”, ainda permaneciam as dúvidas sobre a progenitura do projecto alternativo engendrado pela CIP, discutindo-se mais o autor que a obra.
Pois o autor da “alternativa Alcochete” é João Vasconcelos Costa (mérito à blogosfera!) que, em Dezembro de 2005, escreveu assim:
Mas do campo de tiro de Alcochete ninguém diz nada. É tabu? Para treino da nossa vestigial força aérea ou por compromissos com a Nato?
Discuta-se, pois, Alcochete. Até porque o autor da ideia, situando-se em Carcavelos/Oeiras, nem sequer é suspeito de estar a soldo dos beduínos da margem sul.
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