O país, durante décadas, teve o mando único nestas mãos. Então não era necessário escolher. Estas mãos, escolhiam por todos e todos eram obrigados a não escolher. Para sermos felizes, diziam estas mãos. Explicando assim:
“Por felicidade do País, ao desempenhar-se do encargo constitucional da eleição, não tem que escolher – felizes as nações que nos momentos cruciais da sua vida não são obrigadas a escolher, e às quais a Providência com desvelado carinho dispõe os acontecimentos e suscita as pessoas de modo tão natural a-propósito que só uma solução é boa e essa a vêem com nitidez no íntimo da sua consciência todos os homens de boa vontade! Felizes porque não se debatem em dúvidas angustiosas, porque não se arriscam em desmedidas contingências, felizes sobretudo porque não se dividem!”
(Do discurso proferido por Salazar em 7/2/1942, véspera da reeleição de Óscar Carmona, então candidato único para a Presidência da República) (copiado daqui).
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