Quando se lê (confirmando o que aqui se vislumbrou):

“O tema que dominou a reunião magna dos comunistas venezuelanos foi a proposta de fusão da actual estrutura no Partido Socialista Unido da Venezuela, criado por iniciativa do presidente, Hugo Chavez, englobando dezenas de movimentos e formações políticas diversas que apoiam as transformações sociais em curso no país.
A dias de celebrarem 76 anos – o PCV foi fundado a 5 de Março de 1931 – os militantes comunistas rejeitaram a extinção do partido, mas não só se mostraram disponíveis para participar na discussão das orientações da novel formação política, como reiteraram o apoio a Chavez e o firme empenhamento do PCV no processo revolucionário bolivariano e no aprofundamento deste rumo ao socialismo na Venezuela.”

Entende-se melhor como se vivem momentos perturbadores na superestrutura da “revolução bolivariana rumo ao socialismo” conduzida por Hugo Chavez. Para este, a definição de uma pirâmide de poder de apoio aos seus desígnios caudilhistas pressupõe a criação (anunciada) de um Partido Único a criar (designado como “Partido Socialista Unido da Venezuela”) e que implica integrar nele o Partido Comunista da Venezuela, um dos seus apoios mais entusiásticos, mas com a contrapartida da sua dissolução. Agora, em Congresso, os comunistas venezuelanos recusam a extinção do seu partido mas “reiteram” o apoio a Chavez. A acompanhar a forma como os “tutores cubanos” do Caudilho Chavez, gerem esta embrulhada.