Sexta-feira, 2 de Março de 2007

Especialmente dedicado ao estimado companheiro Eugénio, lobitino de gema e erudito estudioso e divulgador dos assuntos de Angola e de África, e ao meu amigo Carlos, um esteta da memória africana, fica link sobre o início da “abertura do livro” da memória cubana da intervenção militar em Angola.
Meu caro João Tunes, obrigado pelo link . Já está impresso e numa das minhas opções académicas do Favoritos.
Sobre este assunto posso afirmar que a primeira vez que os vi foi no Lobito em meados - penso que na segunda quinzena - de Agosto no porto do Lobito, numa zona discreta onde só alguns conseguimos aceder.
Nessa altura estava a despedir-me de uns familiares que regressavam com as imbambas (coisas) a Portugal e enquanto não podiam embarcar uns quantos de nós conseguimos "furar" uma certa "reserva" de uns elementos das faplas e ver desembarcar os cubanos.
O "ar" estava tão irrespirável que quase houve confrontos armados entre alguns militares portugueses que apoiavam o embarque dos retornados" e as faplas que queriam impedir o cirandar de algumas pessoas.
Isto é matéria para um dia escrever quando tiver mais tempo e mais "idade" e menos "emoções".
Um grande abraço
Eugénio Almeida
As minhas memórias não são muito diferentes das do ilustre comentador que me antecedeu, mas hoje já me consigo rir.
Aqui fica uma explicação do outro lado: «En Angola a luta continua, la victoria es certa», embora o que tenha sido certo é que vim com a roupa que trazia no pêlo!
http://www.cmkc.co.cu/2004/Historia/h2133.htm
Um obrigado, João, e um abraço.
Abraços, Eugénio e Carlos.
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