João Tiago Silva, que se deduz ser um empenhado funcionário-controleiro da “jota comunista”, usando a comum “linguagem de madeira” dos burocratas estalinistas, deu testemunho público do seu labor estratégico no cumprimento das suas porfiadas tarefas a espreitar janelas de oportunidade para engrossar as hostes e aumentar o pecúlio da militância revolucionária. O depoimento é curioso e vale a pena ser lido. Com o interesse maior em se perceber claramente como é que o sindicalismo (na CGTP) é entendido no PCP: uma mera tarefa comunista de primeiro nível, o nível de iniciação, após o recrutamento partidário. Confessando-se publicamente que, para o PCP, os resquícios da autonomia sindical não só morreram como deram lugar a uma intrusão orgânica no processo da militância político-partidária. Resumindo: do Partido para o Sindicato, negando toda a tradição sindical e sectarizando os movimentos sociais. Mas se alguém, fora da tribo do Jerónimo, disser o que disse este “funcionário jota”, aqui-del-rei que há calúnia na costa.
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