Enquanto alguns choram ofensas omitivas cerimoniais e oficiais à memória do detestável sujeito Céline, uma besta publica e propagandisticamente antisemita durante o tempo em que os nazis metiam milhões de judeus nos crematórios (tendo sido, portanto, um cúmplice directo do holocausto), sem que se ponha em causa a liberdade de se ler e se gostar dos livros do escritor Celine, passou quase em silêncio uma efeméride que nunca se devia esquecer, a dos 65 anos passados desde a libertação de Auschwitz-Birkenau. Quando e porque, com a formação de cooperativas ideológicas e propagandísticas de paranóias neo-leninistas que por mor das alianças dos orfãos comunistas com os fundamentalistas islâmicos, se forja e desenvolve um neo-antisemitismo radical e violento, retomando a velha bestialidade que desaguou em Auschwitz-Birkenau. Como bem alerta Manuel António Pina, no JN:
Ontem, data da libertação, há 65 anos, do campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, assinalou-se o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, memória, sobretudo, das suas inumeráveis vítimas anónimas, na sua imensa maioria judeus.
Mas as imundas ideias onde se fundou a "Endlösung der Judenfrage" ("Solução final da questão judaica"), ou o homicídio indiscriminado e brutal de milhões de seres humanos sem outro motivo que não a sua origem ou religião, não germinaram espontaneamente na cabeça de Hitler, tiveram, desde os primórdios do cristianismo, uma gestação de séculos. Nem acabaram com Hitler. Hoje, a aliança entre o fascismo teocrático islâmico e alguma esquerda herdeira do Marx de "A questão judaica" lembra de mais o pacto Ribbentrop-Molotov para não ser assustadora.
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Do editorial do comicamente impagável “Avante”:
Tratou-se de uma campanha sem paralelo no contacto directo com os eleitores, na mobilização, no esclarecimento. Uma campanha só possível de concretizar com o envolvimento empenhado nela do colectivo partidário comunista, a começar pelo Secretário-geral do Partido; dos jovens da JCP; dos nossos aliados do PEV e da ID e de muitos cidadãos independentes – uma campanha à qual o candidato, camarada Francisco Lopes, com um desempenho notável, conferiu uma elevação e um conteúdo assinaláveis.
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Manuel António Pina, no JN:
Talvez Cavaco se tenha esquecido de dizer aos mercados que podem regressar aos quartéis porque não haverá segunda volta. Ou talvez ande ocupado a tentar saber os "nomes daqueles que estão por detrás" da "campanha de calúnias, mentiras e insinuações" contra si e ainda não tenha tido tempo de telefonar aos mercados.
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VGM, no seu vómito semanal via DN:
A campanha foi ainda muito interessante num outro aspecto: veio mostrar que, finalmente, os portugueses estão borrados de medo. Enfiaram barretes sucessivos votando as maiorias socialistas que os defraudaram com promessas não cumpridas e se encarregaram de levar o país à ruína. Deixaram de acreditar em cornucópias de benesses, subsídios e benefícios, que lhes foram prometidos. Perceberam que o horizonte está cada vez mais carregado de nuvens negras e que não se podem deixar levar em mais contos do vigário. Sentiram que o presente lhes está a sair muito caro e que o futuro de filhos e netos já está hipotecado para além do razoável. Perceberam que Portugal não aguenta mais fitas nem pantominas. E perceberam também que só tinham a saída de eleger um Presidente da República que lhes dê o máximo de garantias.
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Manuel António Pina, no JN:
Mas os colégios querem mais, e, ontem, dirigentes de alguns deles, arrastando consigo pais e crianças (há notícia de casos em que as crianças que não foram a essa e a outras manifestações promovidas pelos colégios tiveram falta), depositaram caixões junto do ME, querendo com isso simbolizar a "morte" do ensino privado... por ter que viver com o mesmo com que vive o ensino público. É a "iniciativa privada" no seu melhor: sempre a clamar contra o Estado e, ao mesmo tempo, sempre a exigir subsídios e apoios.
Diz a ministra que o Estado não deve contribuir com dinheiro dos contribuintes para as piscinas, o golfe e a equitação de alguns colégios privados, e é difícil não lhe dar razão.
Mas talvez esta fosse boa altura para, finalmente, o ME ir mais fundo e apurar o destino que é dado em alguns desses colégios aos dinheiros públicos. Saber, por exemplo, se todas as verbas destinadas aos professores chegarão ao seu destino ou se, em certos casos, o Estado não andará a financiar, afrontando a Constituição, um ensino abusivamente selectivo e confessional, onde os professores têm, de novo só por exemplo, que "participar na oração da manhã na Capela".
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Assim se vê a análise do CêCê do PêCêPê:
A votação obtida por Francisco Lopes – mais de 300 mil votos e 7,2% – constitui uma inequívoca afirmação de combatividade e de exigência de uma profunda mudança na vida nacional.
(…)
O resultado obtido por Cavaco Silva encerra inegavelmente um juízo negativo sobre o seu exercício na Presidência da República.
(…)
O resultado obtido por Manuel Alegre, apoiado pelo PS e pelo BE, traduz-se numa votação significativamente abaixo das suas proclamações e é inseparável das contradições, ambiguidades e comprometimentos com o actual rumo do país.
(…)
A permeabilidade de sectores do eleitorado a um discurso populista e demagógico, patente nos resultados de Fernando Nobre e José Coelho, para lá das motivações dos eleitores que viram nestas candidaturas uma forma de protesto, não pode ser desligada da crescente protecção mediática na promoção de falsas soluções e inconsequentes opções que são, em si, uma garantia de estabilidade à política de direita e aos seus promotores.
São "os maiores", cheios de fé clubista. Pois, como se vê, ali só se avança (até à perda final de eleitorado). Com toda a confiança. Sem tempo para reflexão e autocrítica, modalidades de ociosos ao serviço da direita e do grande capital. Tal e qual.
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Rui Bebiano, durante:
Na minha insana sanha anticavaquista, lá depositei então o voto na urna. Não, não foi naquele senhor doutor médico que é todo ele boa pessoa, não foi no chefe da oposição na Madeira, não foi no funcionário cansado, mas sim no outro, aquele do verbo retumbante que o Sr. Lello detesta. O entusiasmo – o meu e o de toda a gente que vislumbrei – era nenhum. Suspeito, julgo que com algum fundamento, que não terá sido por causa do frio polar. Só vi pessoas a circularem de cá para lá, de lá para cá, com cara de quem acabou de tirar da caixa Multibanco um extracto de conta e está a precisar de um café bem forte e bem quente. Tenho a impressão de que não é assim que se levantam futuros, mas às tantas também estou a exigir demasiado da vida.
O mesmo, depois:
É que aconteceu o que aconteceu porque um largo sector da «consciência global» da esquerda – um conceito que arrepia muitos dos seus segmentos, mas que existe para além da sua vontade – não só não foi capaz de gerar as condições para produzir uma alternativa convincente e mobilizadora, como se refugiou num desinteresse, numa maledicência, numa abulia que acabaram por favorecer uma direita unida, pragmática e razoavelmente enérgica. Manuel Alegre, de facto, apenas mobilizou os partidários de uma ideia de esquerda cheia de pergaminhos mas talvez demasiado retórica, imprecisa e pouco atractiva. Já os mobilizáveis que não foram mobilizados – leia-se, um bom número de militantes e compagnons de route socialistas – refugiaram-se num rancor absolutamente cúmplice. Agora justificam-se, entre gargalhadas, com um absurdo «eu não vos disse…», mas a verdade é que é fácil afirmar que Alegre foi estrondosamente derrotado – e foi-o – quando de facto tudo se fez para que essa derrota acontecesse, ainda que à custa de uma vitória esmagadora – que o foi – do homem cinzento de Boliqueime. A sua apologia da passividade não foi a causa exclusiva da derrota de Alegre, mas foi com toda a certeza responsável pela dimensão do triunfo do candidato da direita. Que não venham sacudir para cima dos outros, aqueles que se moveram, a água do capote.
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Interessante a leitura do futuro político próximo feita pelo Zé Albergaria:
José Sócrates só se interessa pelo poder "real", executivo, para fazer coisas: o Governo.
Quando arrebatou o PS, por desistência de Ferro Rodrigues, o "meu" SG, tinha isso muito claro.
Contudo no processo eleitoral apercebeu-se (recordem-se que Sócrates disputa, pela primeira vez, o cargo de SG, contra quem?: contra João Soares, pela primeira vez apoiado publicamente pelo pai e contra Manuel Alegre...).
O eng.º logo percebeu que precisava, se queria controlar o PS, "matar" os "soaristas" e os "alegristas".
Como o fez? Hoje já estamos no domínio da história. Já temos respostas objectivas.
Em 2006, contra muita gente, apoiou Mário Soares para disputar a presidência a Cavaco Silva.
Nesse mês de Janeiro enterrou, em definitivo, o "soarismo".
Comprou João Soares com cargos de prestígio, mundo fora.
Desde 2008 que está Presidente da Assembleia Parlamentar da poderosa OSCE, Organização para a Segurança e Cooperação na Europa. Nestas eleições, de 2011, João Soares apoiou inequivocamente Manuel Alegre. A sua irmã Isabel Soares apoiou, inequivocamente, Fernando Nobre. A chamada tendência João Soares, que fazia um almoço por ano e contavam com, entre outros, o edil de Almodôvar, António Saleiro...deixou de jantar.
O pai, Mário Soares, ficou, com a candidatura a Belém em 2006, completamente socratisado.
Leia-se o artigo de hoje e entende-se o apodo.
Alegre, e os alegristas, foram, agora, a 23 de Janeiro de 2011 completamente enterrados.
Os alegristas foram liquidados nas últimas eleições legislativas: nem um integrou as listas, nem o próprio Alegre. O poeta de Águeda trocou isso pela candidatura à presidência em 2011.
Tal como em 2006, Sócrates não só não se empenhou, como não fez nada para contrariar a inércia partidária, nas respectivas campanhas dos seus "candidatos", Soares e, depois, Alegre.
Sócrates não cometeu erro de espécie alguma.
Ao contrário.
Vai ao próximo Congresso do PS e saí, novamente em ombros e SG.
Vai a eleições, se for o caso, antecipadas, contra Passos Coelho e...chama-lhe um figo, até que pode ser algarvio.
Depois, bem depois, temos de alinhar os Presidentes da República, pós 1976 com os governos de então.
Ramalho Eanes não conta.
Mário Soares conviveu e sovou os governos do Professor de Boliqueime, mas este aguentou 10 anos.
Jorge Sampaio conviveu com os governos de Guterres...durante seis anos. Dois anos com Durão/Santana e os restantes já com José Sócrates.
Este leva já cinco anos de "cooperação" com Cavaco Silva...e vai continuar.
O único Presidente atípico neste "desalinho" partidário é mesmo, e só, Jorge Sampaio.
Pode fazer-se leitura mais fina, mais aprimorada, mas o que conta é o que está à vista: Sócrates "escolheu" candidatos para perderem...não para lhe causarem problemas a partir de Belém.
Vai uma aposta: - José Sócrates será Primeiro-Ministro de Portugal até 2013, digo eu, aposto eu.
Porquê? Porque Cavaco Silva ganhou as eleições para mais um mandato de cinco anos.
Então, e só então, ver-se-á o que está em cima da mesa.
O discurso de Pedro Passos Coelho, na noite eleitoral aí está para o ilustrar
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César das Neves não encolhe na sua cruzada em prol da saudade da velha cultura, a que era vigiada e garantida pela guarda pretoriana salazarista fardada de sotainas desse clericalismo que foi sustentáculo da ditadura e do consequente respeitinho em molho de tradição. E o prof-cura, misógino (odiando vaginas como qualquer crente empedernido em desvio paranóico por excesso de culto mariano, não se sabendo se, por isso mesmo, preferirá antes, como parte dos seus confessores e pregadores de homilias, um rabinho de menino) e apóstolo da auto-castração como imitação da castidade, vai inventando, em delírio demagógico, as dicotomias que lhe facilitem a pregação. Incapaz de aceitar e integrar os novos espaços de igualdade e cultura, César das Neves mete em package etiquetado como demoníaco tudo o que permitiu a emancipação dos reprimidos, disfarçando a sua cruzada de cavaleiro das trevas como sendo um mero instinto de defesa perante o demónio da modernidade à solta, traçando, a despropósito, ridículas teorias de conspirações. Como o fez desta maneira:
Todas as civilizações e culturas sempre souberam que a família, onde as gerações se unem e sucedem, amando-se, educando-se, sustentando-se, perdoando-se, constitui a base da sociedade. Sempre houve alternativas, avaliadas de forma diferente nas várias culturas, mas nenhuma as viu como semelhantes à célula vital. A cultura ocidental contemporânea é a primeira que tenta negar a evidência.
Começa logo por não ser possível sequer falar de família. Agora é "família tradicional", porque alegadamente há várias. E aqui o adjectivo é pejorativo. Depois um portentoso aparato mediático, filmes, televisão, revistas, livros, jornais, lança-se numa campanha de propaganda massiva a favor das alternativas, adultério, divórcio, promiscuidade, concubinato, perversão, deboche, etc.
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Manuel António Pina, no JN:
Os patrões queriam despedimentos baratos, indemnizações de 21 ou 15 dias por cada ano de trabalho em vez dos 30 actuais e, mesmo assim, com um limite de 12 anos, isto é, 12 salários.
Por outras palavras: o patronato foi aos saldos do Estado Social abertos em Portugal desde 2005 a ver se comprava dois despedimentos pelo preço de um.
Coube a uma ministra ex-sindicalista de um governo socialista a duvidosa honra de entregar numa bandeja o direito ao trabalho dos portugueses à voracidade patronal com o generoso pretexto de, assim, "aliviar" os encargos das empresas com os trabalhadores despedidos (passando esses encargos para os contribuintes através do subsídio de desemprego, quem é amigo?).
O patronato queria 21 dias de indemnização por cada ano de trabalho em vez de 30? O Governo deu-lhe 20. Queria um limite máximo de 12 salários, que lhe permitisse despedir os trabalhadores mais antigos e substitui-los por precários (se não despedi-los e contratá-los depois "a recibo verde" de modo a livrar-se dos descontos para a Segurança Social)? O Governo deu-lhe os 12 salários.
Explicou a ministra que em Espanha também é assim. Com admirável honestidade intelectual, "esqueceu-se" de dizer qual é o salário mínimo em Espanha e que, em Espanha, os 12 salários de indemnização são 'brutos", isto é, com todos os suplementos e em Portugal incluem só o salário-base. Mas não podia lembrar-se de tudo, não é?
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Numa primeira leitura, fica a concordância com a Joana Lopes quando ela escreve:
23 de Janeiro de 2011 só pode ser um estímulo e uma porta escancarada para uma nova fase de luta, agora mais a sério e com carácter de urgência. É hoje – e não amanhã, muito menos daqui a cinco anos – que o descontentamento e a tristeza estão à espera de ser capitalizados. Para sairmos da crise que atravessamos sem servilismos ou espírito de martírio, para que não sejam permitidos silêncios quando há muitas explicações por dar, para impormos que os inquilinos de Belém e de S. Bento nos respeitem. Pura e simplesmente, porque queremos viver num país decente.
Mas relido, este discurso mostra a inconsequência daquilo que é puro voluntarismo. Ou seja, é um estruturado e fundamentado discurso inorgânico mas esquece, entre muito mais, que, nestas eleições, a esquerda perdeu muito e em quase todos os tabuleiros e valências. Prevalecendo as perdas “orgânicas”. O PS e o BE saem feridos gravemente da desastrosa campanha e pior resultado de Alegre assim como do resultado gordo de Nobre (onde desaguaram os socialistas e os bloquistas que não se quiseram juntos com Alegre mas já não se importaram de levar Nobre em andor, como se fosse santo da mesma tribo, porque com esse aí era só para “protestar”), cada partido per si e adiando para as calendas a hipótese de convergência ou unificação da esquerda não estalinista. Para já não falar nos votos de arqui-revolucionários, meio cínicos e outro meio sarcásticos, entregues ao Coelho e inspirados na clarividência dos taxistas, elevando o lumpen ao lugar de classe-guia. Quanto ao PCP, mostrou que este partido se fechou a cadeado para viver em festa de condomínio fechado reservada a funcionários, os de facto (os que foram ou são dirigentes e os que aspiram vir a ser, até o partido se resumir a um “imenso comité central”, todos assinalando a "vitória" expresso num "significativo resultado do PCP") e os simbólicos (os que só votam, mais os que vão aos comícios e manifestações, ainda os que passam por algumas reuniões de célula), derrubando todas as pontes com a sociedade existente para além da tribo. E quanto a alternativa, na esquerda, não sobrou nada que dê nervo e osso à oposição e à luta, muito menos dando coluna vertebral. Pelo contrário. É que Sócrates acabou de contabilizar uma das suas vitórias políticas mais camufladas sobre a esquerda mas sem deixar de ser espampanante: arrumou na depressão os militantes e o eleitorado de esquerda do PS. E acenou a Cavaco, em nome da “estabilidade”, através de um PS depurado de “esquerdismo”, com uma bengala de aliado, quiçá mais garantida que a oferecida por Passos Coelho & Portas. Assim, de uma forma magistralmente maquiavélica, o discurso de derrota feito ontem por Sócrates pode ter sido, antes e além da aparência das palavras, um discurso de vitória ideológica muito mais expressivo que o de Cavaco, auto-encurralado este na revelação do seu lado odioso de revanchismo, de mau ganhar ao saber que tem a imagem irremediavelmente debilitada e um mandato manchado pelo prestígio corroído para cumprir.
Obviamente, como bem diz a Joana, há que dar a volta, ir à luta e tem que ser para já. Mas julgo ser excesso de confiança pensar-se que os novos estragos provocados na esquerda por todos os partidos de esquerda, vão ajudar no quer que seja relativamente à revitalização da insubmissão. Digo assim porque admito que a raiva canalizada para Nobre e Coelho, mais a dos abstencionistas, dos brancos mais os nulos, a raiva dos impacientes, dos desesperados e dos aristocratas snobs da política pura e exigente, se esgotou em cruzinhas no gelado dia de ontem, não dando, agora, para "formar partido" ou "frente", ou sequer empurrar ânimos de trabalhar para mudar. Primeiro, julgo, impõe-se a catarse pela reflexão. Porque de voluntarismos mal estruturados e desenhados por amadores, bastou o alegrismo de segundas núpcias que azedou mais a "sopa da esquerda" que aquela que serviu novas veredas de uma esquerda a unir-se na luta.
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