Sócrates sobre o novo VW Sharan:
«Eu conduzi e quero assegurar-vos de que é um excelente carro. Temos orgulho. É um carro português»
Tarda nada está a defender o controlo operário e a reforma agrária.
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Vou fazer um desenho para me explicar melhor para quem não conseguiu ou não quis entender o que escrevi antes sobre a trapalhada Vivo/PT/Telefónica.
Se “a utilização da Golden Share no chumbo da aquisição pela Telefónica da participação da PT na Vivo, confirma a necessidade de uma política que defenda os interesses e a economia nacional, que garanta um sector das telecomunicações eficiente, moderno e público, com custos acessíveis e como factor de desenvolvimento equilibrado do país”, e o conceito de “nacional”, “público” e “país” for transfronteiriço (isto é, aplicável aqui, no Japão, na Bielorússia e até no Brasil), o que temos, na questão da Vivo, é a disputa entre duas transnacionais (Telefónica, espanhola e PT, portuguesa) - numa típica disputa de rapina do “grande capital transnacional” - pela posse absoluta de uma empresa brasileira actuando no mercado e na economia do Brasil. E foi neste exactíssimo contexto que foi accionada a “golden share” que levantou, para gáudio das almas dos nossos egrégios avós, uma santa aliança nacionalista (tuga) e com passo acertado esquerda-direita. E, sobre a Vivo, o “nacional” e o “país” chama-se Brasil, só. Ou seja, o que esta brincadeira negocieira de neo-colonialismos peninsulares a representarem paródias de Tordesilhas está a pedir é que Lula se chateie e em nome dos “interesses e da economia nacional” (do Brasil), decida nacionalizar a Vivo. Com os adeptos das nacionalizações em todo o mundo a baterem-lhe palmas.
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Queiroz só costuma escolher música anglo-saxónica. Agora, tem obrigação de aprender a gostar de flamenco. Dou-lhe, aqui, um cheirinho do melhor da última geração: Miguel Poveda. Se gostar, apanhe rápido um avião para Madrid, hoje à noite, o espectáculo de Miguel Poveda promete.
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Messias, pregando no “Avante”:
É preciso ajudar-se os católicos a «levantarem-se do chão». Só depois eles verão como uma igreja pode fazer sentido numa sociedade mais justa, democrática, livre e colectivamente soberana.
Sobre a golden share na PT, propriamente dita, depois do que disse aqui, espero para ver. Até porque não vou esperar muito. Mas, normalmente, não há má sem boa notícia agarrada. Pode-se é não se dar por isso quando soltamos o taxista que há em cada um de nós, porque esta classe é, por devoção profissional, obrigatoriamente pessimista e só interrompe as más e péssimas notícias para suspirar pelo regresso de um ou vários salazares.
Ora, a boa - óptima mesmo - notícia, é que, a propósito, se verificou a primeira grande convergência na pré-campanha de Alegre: Sócrates, PS, Bloco e Manuel Alegre uniram-se no apoio ao feito estoicamente nacionalista cometido pelo Estado português na PT. E o PCP também, o que confirma a fatal intenção de estes votarem Alegre na segunda volta. Para quem duvidava das coabitações partidárias à volta de Alegre, ou seja, como é que o azeite do PS e o vinagre do BE se iam misturar, aqui está um exemplo exaltante acerca das possibilidades dos impossíveis.
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