Neste país, sedento de sacudir a modorra, foi enorme o impacto de uma nova celebridade emergente que, abrindo espaço na campanha referendária, ecoou a partir de Castelo de Vide. Talvez de onde menos se esperasse, da pacatez alentejana, veio o brilho da nova estrela: o Vigário Tarcísio. O Senhor Cura, trombeteiro gregoriano do NÃO, não está com meias medidas: excomunhões a rodos para quem votar SIM e a tal aconselhe e nisso colabore. E se só o SIM é regimental, os que se abstiverem, passando a rasar ao lado da excomunhão, levam com “pena de missa suspensa”, ou seja, olham para a missa mas sem direito a nela participarem. Nem menos. Que o Vigário de Castelo de Vide tem pesada a mão canónica justiceira.
Claro que muitos terão ficado com curiosidade em vislumbrar de onde saiu esta abencerragem gregoriana, perita em ameaças radicais, Tarcísio de seu nome. Foi o meu caso. Acabei de encontrar nota solta biográfica do Vigário Tarcísio num excelente blogue de pendor regionalista em que um seu antigo aluno de Religião e Moral
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