Como o demonstra VGM, o fanático:
Cavaco Silva tem explicado a contingência em que teve de agir discretamente para conseguir a aprovação do Orçamento e tem recordado as vezes em que chamou a atenção para o descalabro que se preparava, em público e em privado, tudo nos limites dos seus poderes constitucionais.
Temos de compreender que o Presidente da República não se podia mover por imediatismos, nem forçar a letra e o espírito da Constituição que jurou guardar. Eu, que venho apelando à defenestração deste Governo sempre que posso e tenho muita honra nisso, compreendo perfeitamente que uma coisa são os meus estados de alma, as minhas impaciências e as minhas indignações, e outra coisa são os deveres e responsabilidades do Presidente, sobretudo se ele não pode traduzir na prática a sua perda de confiança no Governo.
Seja como for, tenho a certeza de que todas as pessoas bem formadas que vão eleger Cavaco Silva para o segundo mandato esperam convictamente uma coisa: que ele varra esta gente do poder e que faça isso o mais depressa que lhe for possível!
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