Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2007

Depois do que escrevi aqui, não me resta mais nem menos que tirar o chapéu a Zapatero pela humildade política demonstrada agora quando reconheceu o seu erro na lide com a ETA. De facto, só uma verdadeira cultura democrática, rara quando devia ser banal, leva um político de proa a reconhecer publicamente os seus erros.
Siga a luta, num combate sem quartel, contra os assassinos da ETA. Fogo neles!
Depois desta,é possível,que o tipo te poupasse uma
enorme conta na farmácia.Será que ainda tomavas
uma tonelada de Gurosan?
Abraço
Olá Paulo. Assim ZP poupa-me na conta da farmácia... Que alívio!
Se teve coragem de pedir perdão, então teve-os no sítio!
Hoje há poucos políticos assim...
Coño! ZP reconheceu erro ("erro claro") mas não pediu perdão. Isso seria coisa para confessionário. Não foi o caso. Bateu-se antes nas Cortes como fazem os laicos.
De
Popper a 16 de Janeiro de 2007
Boa noite. Contra o terrorismo, sem tréguas. Um abraço.
De C.Almeida a 16 de Janeiro de 2007
Gostava que os nossos ministros também procedecem assim. Mas como diz o Marco Oliveira, os nossos não os têm no sitio. Enfim democracias diferentes.
De
Daniel a 16 de Janeiro de 2007
Por desgracia, Zapatero solopidio disculpas por el error de "haber sido demasiado optimista". Su voluntad de seguir dialogando con los terroristas en lugar de derrotarles ha quedado clara una vez más. No hay nada que celebrar.
Fica registo de opinião diferente e abundantemente substantivada e adjectivada no blogue deste comentador. Cada qual com sua dama. E para meu destino, a última coisa que me desejava era ser gaita de foles dos franquistas democratizados do PP. Livra! Porquue para esse peditório já dei metade da minha vida com o Salazar agarrado ao leme da nau da ditadura.
De
Daniel a 17 de Janeiro de 2007
Yo, sr.Tunes, no he vivido sin embargo bajo ninguna dictadura, estoy libre de ese condicionamiento. No me tache de los que no soy (desde luego no soy un franquista democratizado) y comparte con usted el rechazo a los violentos y totalitarios, antes Franco o Salazar, ahora Al Qaeda o ETA.
Por lo demás, sepa que leo asiduamente su blog y me parece muy interesante, pese a las discrepancias.
Saludos
Não falei de si, Sr. Daniel. Falei do PP. E no PP, além de outros, sobretudo os de mais jovem geração, parte deles com convicções democráticas, estão albergados muitos dos franquistas democratizados (sei que os franquistas integrais andam por outras paragens com romagens periódicas ao Vale dos Caídos). E nesse sentido, o PP é ainda um partido mescla com direita autoritária e com direita democrática. Num compromisso que o inibe de claramente condenar a ditadura franquista. O tempo e a estabilidade da democracia espanhola se encarregará de filtrar a mistura que enquanto existir existe. Quanto ao resto, só sou intolerante para com as ditaduras (de esquerda e de direita) e o terrorismo. O resto é tudo uma questão de opinião em que cada cabeça tem direito à sua sentença. Quanto à consideração por blogues claro que lhe pago na mesma moeda. Leio regular e atentamente o seu. Discordo muitas vezes mas é isso mesmo que mais interessa quando se lê outros. Saudação sincera.
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