De paulo santiago a 20 de Agosto de 2010
Olá João
Contráriamente aos comentadores anteriores, gosto de
touradas, mais da corrida espanhola que da portuguesa
isso não me impede,democraticamente, de achar que
haja pessoas que não gostam,aceito isso sem impor a
minha verdade. O que não aceito são os falsos
moralismos. O exemplo da criança de dez anos não
pega, podia acontecer um acidente parecido,já
aconteceu,numa qualquer bancada desportiva,num
cinema,em que por um qualquer motivo há um
momento de pânico. Claro que o touro,no comentário
chama-lhe boi,foi sacrificado...seria-o sempre.
Os comentadores anti-touradas, falam nos touros,
nasceram para lide, não para outro fim,e esquecem os
toureiros que travam uma luta leal e nobre com o seu
oponente, a arena é dos dois, o sangue também pode
ser do homem...
Supondo,espero que não,que se proibiam as corridas, o
que fazer com a raça brava? Só havia uma solução: o
extremínio dos touros de lide...
Em Portugal, mais uma herança do Salazar,criou-se o
falso moralismo de não matar os touros na arena,e os
diestros são obrigados a terminar a lide com uma farsa
Em Espanha, na América Latina,a lide termina como deve terminar...o touro morre na arena. Cá um touro,
corrido num Sábado ou num Domingo,vai esperar até
Segunda-feira para ser abatido,sem honra e glória,num
qualquer matadouro, e nessas horas que decorrem entre a tourada e o abate o animal vai sofrer porque
ao tirarem-lhe as bandarilhas,provocam maiores danos
que ao espetarem-lhas. Assim a consigna,em Portugal,
deveria ser...os touros morrem na arena, e estaria
reposta a verdade e a essência da corrida.
Terminando,só vai à tourada quem quer...
Só acredito no moralismo dos anti-touradas quando
passarem a ser vegeterianos...
Abraço
De Zé Paulo a 25 de Agosto de 2010
Paulo,
A minha análise às suas argumentações acabou por ficar um tanto longa e transformei em post ".
Veja lá com o João Tunes o endereço do meu humilde espaço e se tiver interesse e vontade de o ler, vá até lá.
Claro, não paga bilhete e longe de ser uma convocação. É mesmo um convite, sem perigo de "pânicos".
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