Manifestações desfilaram hoje em Madrid e Bilbau com motivo no último atentado assassino da ETA em Barajas. A clássica ambiguidade cúmplice do PNV (Partido Nacionalista Basco), cujos votos Zapatero necessita para assegurar uma maioria parlamentar que lhe permita governar, impôs ao PSOE uma atitude miserável de timorata posição perante os assassinos da ETA e do Batasuna (ramo político da ETA).

Tentando esconder o rotundo fracasso, já com vítimas em sepulturas, da estratégia de diálogo, negociação e “cessar fogo” do governo espanhol com a ETA, o PSOE (e o PSE, ramo socialista basco) alinha e oficializa manifestações “pela paz” e “pelo diálogo”. Paz com quem? Diálogo com quem? Com assassinos?

Sem entender claramente que os terroristas só vão parar quando forem eles os “aterrorizados” e responderem pelos seus crimes hediondos e cobardes, Zapatero tenta desesperadamente, no concreto e para além dos discursos, manter pontes para dançar o passo doble com o extremismo racista e criminoso dos etarras. Não vai longe, como já indicam as últimas sondagens. Porque a maioria dos povos espanhóis querem fogo e não dança sobre aqueles que querem impor vontades pela bomba e pela bala. E a cobardia de Zapatero, depois de Barajas e da descoberta de enormes quantidades de explosivos para a realização de mais atentados, já passou todas as marcas da responsabilidade e da firmeza política que se impõem na defesa da democracia espanhola.

A ETA NÃO PASSARÁ! TERROR PARA O TERRORISMO!