Terça-feira, 22 de Junho de 2010
Hoje quando ia de metro para o médico cheio de análises e exames, tive o diagnóstico antes de me sentar frente ao clínico que me assiste. O metro ia cheio e uma jovem dama levantou-se e mandou-me sentar no seu lugar e ela nem sequer ia sair nas próximas paragens. Foi a minha primeira experiência do género. Depois, o que o médico acrescentou e sentenciou foram meras redundâncias.
De miguel serras pereira a 22 de Junho de 2010
E por vezes
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
Nunca mais são os mesmos. E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a vida nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos corpos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se evolam tantos anos.
David Mourão Ferreira
Aqui fica, João, o poema do David Mourão-Ferreira que este teu post me trouxe à memória.
Com o abraço que sabes
miguel
Um obrigado tirado da colecção dos solidários.
De
lnt a 23 de Junho de 2010
A sabedoria já ninguém ta tira.
De
mc a 23 de Junho de 2010
:)
veja pelo lado bom: a jovem viu-o!
Abraço
Aqui só para nós, maninha: Mas era tão feiinha ... valha-me deus.
De doi-doi a 24 de Junho de 2010
navegamos nas mesmas aguas incertas e choramos .nem sabemos como e' possivel tanta lagrima e tanto espanto por nos acontecer tambem
queremos ficar e a luta nunca acaba.
um abraço
Obrigado, com retribuição do abraço.
De Van Aerts a 24 de Junho de 2010
Este Joao Tunes é rijo como o aço...
Também acho. Por isso é que deixei vontade expressa na família: quando morrer, quero ser cromado.
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