Uma prova de sabedoria prospectiva-intencional-dialéctica com uma forte inspiração germânica aplicada ao Médio Oriente. Que, diga-se, pode ser que não tenha sido a mais feliz mas, dado o impasse, não é, admita-se, a mais infortunada:
“A Palestina, para sair da grave crise em que se encontra mergulhada, precisa de um governo "à alemã", isto é, de uma grande coligação, entre Fatah e Hamas, que permita envidar os esforços necessários para o Estado palestiniano estabelecer-se e singrar. Para isso, são precisos passos no sentido da oportunidade e não no da desconfiança de ambos os lados da contenda. Passos estes, da desconfiança, que têm sido dados em excesso nestes últimos tempos.
Considero que a convocação de eleições não tenha sido a saída mais feliz, mas não é, também, admita-se, a mais infortunada, dado o impasse em que se encontra a Palestina.”
Direi mesmo: Mestre Hegel não teria dito melhor. Quer dizer: não teria sido tão infortunado. Talvez fosse até, se assim dissesse, um Mestre feliz. Porque não teria o Karl a roer-lhe no idealismo. Ficava só a dialéctiva e pronto.
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