Respeito alguns desatinos e até vários desaforos. Mas chamar a baleizoeira Catarina Efigénia Sabino Eufémia (1928-1954), uma camponesa valente assassinada pelo fascismo quando lutava pelo pão contra a fome, sem vida de culpa para conferir posteriores explorações iconográficas partidárias feitas a partir do seu martírio real, metendo link para este blogue, de “personagem neo-realista mais ou menos composta pela agit-prop do PCP”, é um gesto de objectiva preferência retardada pelo Tenente Carrajola, o assassino de Catarina. Simplesmente repugnante. Agora, depois do vómito, punk ou skin-head, pode calçar botifarras, rapar o cabelo, meter soqueira nos dedos, tatuar gamada e convidar o Mário Machado para degustar uns salmonetes na brasa à beira do Sado. Tudo lhe ficará bem, a condizer. Eu fico-me com o Zeca, a quem o meu gostar tantas coisas, terras e gentes, incluindo Setúbal, a cidade que o viu morrer, é parte importante do tanto que lhe devo:
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