Domingo, 31 de Janeiro de 2010
O Orçamento vai passar com os olhos fechados dos partidos da direita e cumprindo sinalética de Belém. A contrapartida será a direcção do PS indicar, contra Alegre, um candidato “mais institucional”, despido de “compromissos de esquerda” mas simplesmente “faz de conta”, um corredor fictício só de “primeira volta”, que ajude à reeleição do actual inquilino da Presidência?
Não me parece que essa tese possa fazer carreira. De resto para que M.Alegre não seja eleito basta não mexer uma palha... O candidato criou anti corpos no eleitorado tradicional do PS com o puxanço que deu ao B.E., em prejuizo do PS e do que resultou a perda da 2ª.maioria absoluta. M.A. (politicamente muito fraco - sem arte nem engenho) não conseguirá neutralizar esse descrédito. Então com o BE à perna, agarrado que nem uma lapa, M.A. nem o Pai Natal lhe vale.
De Jorge Conceição a 1 de Fevereiro de 2010
Parece-me evidente que a moeda de troca terá sido o apoio - directo ou indirecto - à reeleição de Cavaco. Aliás não terá sido outra coisa o que Sócrates fez nas anteriores eleições presidenciais: manter na Presidência uma pessoa mais próxima da sua área política, o Centrão!
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