
Um partido revolucionário que tem nos princípios do marxismo-leninismo um instrumento para análise científica da realidade e na imensa riqueza do seu método dialéctico, das suas teorias e princípios, uma poderosa arma para a análise e a investigação, que permite caracterizar as situações e os novos fenómenos e encontrar as respostas mais adequadas, não se pode limitar a fazer uma leitura das eleições apenas baseada numa simples constatação do sobe e desce dos votos.
De
rafael a 25 de Outubro de 2009
nem sequer percebo o sentido deste post...tentar ridicularizar uma declaraçao em que se vinca que a influencia do PCP, e consequentemente o seu campoo de analise e actuaçao é muito mais vasto q a sua expressao eleitoral parece-me algo de senso comum, sejamos de esquerda, direita ou atum...
De José Eduardo de Sousa a 25 de Outubro de 2009
Não é bem isso que é dito pelo João Tunes (e peço desculpa por me meter em conversa que não é minha), mas esse desacerto de leitura nem tem importância. Claro que a influência do PCP não se mede aos votos, mas ver alguma coisa, para além desses votos, com aqueles tão preciosos princípios e aqueles tão inestimáveis e comprovados elementos de análise do "marxismo leninismo" é ser quase ou mesmo cego de todo
Até o próprio Rafael não percebe. Há pontos, há ângulos cegos. Será o caso. Normal. Há que reconhecê-lo. Não tem esse exclusivo. Todos nós, mais ou menos, somos incapazes de ter certas perspectivas, de ver o que se poderia abrir ao nosso olhar, abrindo-se, no entanto, a outros que esses, sim, vêem alguma coisa.
Chegamos onde e como podemos. É tudo.
De
rafael a 26 de Outubro de 2009
Antes de mais, tenho que lhe agradecer por conseguir descortinar os meus entendimentos a partir de uma resposta a um post. Poucas pessoas têm essa incrivel capacidade de avaliar percepçoes e entendimentos a partir de dois parágrafos. Conhece-me melhor que eu próprio. Incrivel.
depois, Jorge Pires diz que o PCP "não se pode limitar a fazer uma leitura das eleições apenas baseada numa simples constatação do sobe e desce dos votos." Nao se pode limitar (...) APENAS, o que este apenas quer dizer é que o sentido de votos expressos é um dos factores incluidos na análise realizada, nao sendo exclusivo, é inclusivo...creio que nao é necessário dizer mais nada.
em terceiro, decifre-me por favor a sua retórica cheia de alegorias à cegueira e à falta de perpectiva, pf, é que eu nao consegui decifrá-la, nem entendê-la.
Se me conhece tao bem as minhas limitaçoes tenho que concluir que escreveu de forma a que nao o entendesse...
De José Eduardo de Sousa a 26 de Outubro de 2009
“Um partido revolucionário que tem nos princípios do marxismo-leninismo um instrumento para análise científica da realidade e na imensa riqueza do seu método dialéctico, das suas teorias e princípios, uma poderosa arma para a análise e a investigação, que permite caracterizar as situações e os novos fenómenos e encontrar as respostas mais adequadas, não se pode limitar a fazer uma leitura das eleições apenas baseada numa simples constatação do sobe e desce dos votos.”
Rafael comenta “nem sequer percebo o sentido deste post ...tentar ridicularizar uma declaração em que se vinca que a influencia do PCP,...
O que ridiculariza a declaração de Jorge Pires é o seu próprio teor, em que estará a aplicar, com o seu Partido, o tão poderoso instrumento de análise científica marxista-leninista.
Quem quiser que se entretenha a procurar, ali, a aplicação de tal instrumento. Só se for pela importância que confere ao papel do Partido Comunista e àquela ideia, necessária, de que seguem sempre de vitória em vitória. Ou quase.
No caso das eleições legislativas, até lamento as derrotas do PC e do BE . Nenhum deles conseguiu fazer, com os seus deputados, a maioria com os do PS. Reduz-se assim a pressão que o Governo PS poderia ter de aguentar à sua esquerda.
No plano político/partidário. Não no plano revolucionário, que é onde se situa o PC. Claro está! Leia-se Jorge Pires.
De Jorge Conceição a 26 de Outubro de 2009
Talvez não venha muito a propósito ou, antes pelo contrário, talvez venha mesmo muito a propósito referir as conclusões (síntese em http://bit.ly/vefZb e pormenores em www.coe.int/democracy) do 5º Forum para o Futuro da Democracia, realizado em Kiev entre os passados dias 21 e 23 de Outubro e subordinado ao tema ''Electoral systems: strenghtening democracy in the 21st century'' e com o objectivo central de aumentar a legitimidade dos processos eleitorais dos 47 países europeus que constituem o Conselho da Europa para propiciar uma maior confiança pública. Tais conclusões são sintetisadas por uma mensagem chave: «numa democracia genuína, o cidadão é soberano e o eleitor é quem decide»!
(A propósito gostaria de saber se entre os cerca de 400 deputados dos parlamentos nacionais que estiveram presentes no Forum ali esteve algum português e até se algum deles - no caso de ter havido uma representação - seria o deputado do PCP Jorge Machado, que tem por inerência, lugar na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa... E já agora, se todas as respostas forem afirmativas, as informações que eles nos irão veicular...)
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