Entre mortos, feridos e aprisionados, o que mais interessa hoje decifrar é quantos combatentes da liberdade de Tiananmen, nossos irmãos na causa universal da democracia - causa sem pátria, sem cor e acima dos partidos -, continuam nas prisões do comunismo chinês por gritarem Liberdade! naquele dia de 1989 e naquela Praça. E, com a nossa indignação, arrancá-los de lá. O Human Rights Watch calcula que sejam 100 os que penam na prisão há vinte anos de entre os que escaparam à trituração das lagartas em aço dos tanques pintados com as cores da fraternidade comunista. Seja esse o número, menos uns tantos ou um bocado mais, é preciso saber deles, quem são, devolver-lhes os rostos e os nomes, permitir-lhes que voltem a pisar o chão de Tiananmen, mesmo que a Praça continue a ter a liberdade adiada. Porque essa, a liberdade, acabará por ali, como a todos os lugares, chegar.
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