Para que não se considere definitiva, irredutível ou até fanática a minha assumida antipatia para com Sócrates, muito menos que padeço de défice de fair-play, aqui vão duas altíssimas notas positivas:

1 – O compromisso de resolver o impasse da Barragem do Alqueva. E já não era sem tempo, porra!

2 – Ter respondido com dignidade e firmeza democrática e institucional à movimentação pré-insurreccional dos agrários alentejanos, habituados (mal) a terem no Ministério da Agricultura um dos seus e como agente de colecta e distribuição de subsídios. E, aqui, só pecou por defeito ao não anunciar que o gasóleo gasto pelos tractores dos agrários a fazerem “manifes” não é subsidiado como “gasóleo verde” destinado a trabalhos agrícolas e não a passeatas do calendário subsídio-dependente.