Não há justificação possível que justifique um espectáculo público (aberto ao público pagante de bilhete) ser atrasado pelo atraso de quaisquer personalidades. A não ser a da banalização do abuso de poder. Esse crime de entorse democrático foi cometido no CCB pelos abusadores atrasados e pelos servis que ordenaram que o público pagante de bilhete tivesse de esperar a chegada de Sua Excelência, a namorada de Sua Excelência e os convidados de Sua Excelência.
De Jorge Conceição a 30 de Março de 2009
Já agora, para que o eventual rubor suba às respectivas faces, quem foi a Excelência Dele e comitiva e quem foram os servis lacaios?
Tanto quanto li, Primeiro Ministro daqui e Namorada dele, Primeiro Ministro de Cabo Verde, convidado dele, os atrasados. Responsáveis doCCB, os servis que ordenaram o atraso.
Caro J.Tunes.
SUBSCREVO E ASSINO POR BAIXO ISTO QUE ESCREVEU.
Salvo erro, no dia 13 de Fevereiro de 2009, fui, munido de um convite que me tinha sido gentilmente arranjado por uma pessoa que conheço, assistir à exposição Darwin na Gulbenkian:a inauguração da mesma.
Estava marcada para as 7 horas da tarde.
Como aparentemente era necessário dar largas à vaidade do inútil que é ministro da cultura e do séquito de parasitas que o seguiam, às 7.15 estava o senhor em questão a dar, escorrendo a baba, uma entrevista para a televisão.
Pergunto a um segurança às 7.30, quando começaria.
Resposta: não sabemos.Já foi adiada 3 vezes em termos de horário.
Venho depois a perceber , por volta das 9 horas da noite que a razão(umas das) pela qual não começou a horas se deveu ao facto de o senhor que é Presidente da República ter ido - privadamente - das 8 horas da noite até às 9 horas ver a exposição, enquanto o resto dos cavalos (quase duas mil pessoas) estava à espera que a exposição começasse.
É "ESTA CULTURA" anti democrática em que micróbios políticos banalizam o abuso de poder; que deve ser denunciada e combatida, chamem-se Sócrates ou outra coisa qualquer.
Seja por bilhetes pagos ou por convites ou por entradas livres.
Está marcada uma hora, os senhores políticos ou pseudo personalidades que mexam o traseiro e cheguem a horas ou escolham uma altura em que não incomodem o público que quer ver o espectáculo a que se propôs assistir.
Estarei a «amolecer«? Não sei, mas não consigo deixar de pensar que a principal (única?) responsabilidade foi do CCB. Tivesse alguém informado que o atraso se devia à espera do 1º ministro de CV, e qual era a duração prevista para o mesmo, e teria havido uma vaia? Não creio - «respeitinho» pelos PALOP's oblige...
Podem-se colocar todas as alternativas e especular sobre os seus efeitos possíveis. Mas foi como foi. Com uma vaia apropriada, saudável. O pior de tudo seria o público aguentar e, sem sequer uma explicação, não reagir. Quanto a graduação de culpas, não as faço. Para cada servil, há uns que se servem. Tudo farinha e farelo da mesma mó feita de estultícia provinciana.
Estamos de acordo, João Tunes.
Será que quando o primeiro ministro vai á ópera, é suposto esperar pela sua chegada e retardar o início do espectáculo até que ele esteja bem sentado no seu lugar? Obviamente não.
Um espectáculo de opera não é um acto oficial, nem Sócrates vai a ópera na veste de primeiro ministro, em funções oficiais. Mesmo que a opera seja um programinha social nocturno para entreter um qualquer dignitário estrangeiro.
Por isso, o que se passou no CCB foi pura e simplesmente uma falta de respeito de Sócrates pelos concidadãos, e estes reagiram em conformidade pateando a entrada em cena – no camarote VIP – do cidadão primeiro ministro e respectiva namorada.
Uma reacção justa e á medida, portanto.
Convenhamos que esta mania de Sócrates se ter em alta conta e se considerar bem acima dos demais concidadãos é directamente proporcional á sua enorme intolerância e irritação face a noticias incómodas e opiniões críticas, e aos esforços que desenvolve para condicionar e intimidar o exercício do direito a informar dos liberdade de jornalistas, o exercício correcto do poder judicial, e para condicionar empresas e instituições aos interesses partidários e eleitorais.
A julgar por aquela vaia, parece que finalmente os eleitores se dão conta e se mostram fartos da sobranceria oca de José Sócrates .
Aquela vaia foi um sintoma e um bom ensaio para as eleições que se avizinham.
Independentemente do seu conteúdo (de que não partilho os últimos parágrafos nitidamente "de campanha"), este não é um comentário, é cópia de um post editado noutro blogue no que configura uma acção de multiplicação de audiências utilizando espaços alheios. Não acho qualquer graça a estes expedientes, pedindo à pessoa oculta atrás do pseudónimo de resguardo do anonimato que não o repita. Até por uma razão bem simples: não o vou permitir.
De eduardo bras a 30 de Março de 2009
Tanto o deselegante comentário,o atrazo das figuras oficiais, e, a boçal pateada ,mostram a mesma coisa: FALTA geral de educação e civismo.
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