Segunda-feira, 30 de Junho de 2008
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Nota: Engana-se redondamente a jornalista do DN que imagina “um Executivo maioritariamente feminino fala português”. Vá a Cabo Verde e peça para escutar um minutinho qualquer de uma sessão de conselho de ministros. Vai constatar que ali, como em todo o lado onde se juntam caboverdianos e/ou caboverdianas, independentemente das condições sociais e dos níveis culturais, só se fala uma outra língua, o crioulo. Prova que o jornalismo à distância raramente consegue ser rigoroso.
De Anónimo a 30 de Junho de 2008
outro exemplo de falta de rigor nesta peça...
A aritmética da paridade estará certa? e secretários de estado, chefes de gabinete. Etc?
Bom, se fossemos por aí, ainda haveria uma outra contabilidade de exigência a fazer antes de todas as outras: quantas das senhoras ministras são mestiças e quantas são negras? E pergunta idem para o conjunto governamental.
Mas vamos devagar que a pressa pouco ou nada resolve. Registe-se e festeje-se o incremento da participação feminina na governação e confie-se que devagar se vai ao longe. Pois o certo é que Cabo Verde, continuando país pobre e imerso em contradições, continua a dar cartas se compararmos com as desgraças que por aí, em África mas não só, pululam.
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