Confesso que quando o concurso televisivo, ou lá o que é, aquele dos “Grandes Portugueses”, foi lançado, torci o nariz ao empreendimento. Cheirou-me a mais do mesmo, ou seja concentração populista de escolha entre famosos com proveito. Ou um desfile de artistas com santos e heróis à mistura. Tão desconfiado fiquei que até me passou pela cabeça que a ideia tivesse saído da mente brilhante do Scolari.
Logo a seguir fui apanhado no chinfrim dos saudosistas do chanfalho para voltar a meter o pessoal na ordem, arregalando o escândalo de o “Manholas” (como o Manuel Correia bem lhe recordou a alcunha) não constar da primeira lista. E ganharam o primeiro “round” – o “Manholas” entrou mesmo nos canhenhos dos “recomendados” ou “sugeridos”. Aqui, vi o caso mais a fino. Percebi que há campanha organizada para resultar numa concentração de votos que enalteça a saudade do tirano que nos apertou o torniquete décadas e décadas e nos conservou no cú da Europa de onde ainda agora temos dificuldade
E já votei. Numa figura que julgo encarnar, para além dos seus elevados méritos como patriota, democrata, professor, cientista e pedagogo divulgador, uma antítese do “Manholas”. Este sim, um daqueles nossos grandes (e tão pouco divulgados) cuja perda ainda hoje se sente. Para dar coluna de dignidade e pundonor a este país bom em campeonatos e
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