
Uma campanha como deve ser tem de ter todos os condimentos mobilizadores. Se Logo já tem, palavra de ordem também, falta-lhe o Hino. E o Hino é fundamental. Aqui está, graciosamente proposta a partir da bancada da oposição, uma sugestão de Hino (a letra foi mascavada a partir do original de Carlos Nóbrega e Sousa, a música pode ser a genuína congeminada pelo mesmo autor, na orquestração siga-se à risca a pauta de Fernando Correa Martins, quanto à interpretação que ela seja a aproximação possível da inesquecível performance de Manuela Bravo). Vamos lá, então:
Sobe, sobe balão sobe
Sobe, balão laranjinha
Eu vivo a sonhar
Que não atesto na Galp
Não pensem mal de mim
Quanto mais não vale
Viver a vida assim!
Nas asas do sonho
P’la Repsol, viva o Rei!
P’la BP, viva Isabel que é Rainha!
É bom andar sem norte
Não preciso vistos
Nem uso passaporte
Não tenho limites
Parar não é comigo
E acelero sem gasóleo Galp
Meto no Jumbo onde é baratinho
Se ouço o meu amor
Dizer: eu vou contigo!
Ter essa certeza
É luz de um novo dia
Vai, meu balão d’oiro envolto em fantasia
Sobe, sobe balão sobe
Sobe, balão laranjinha
Na Galp nunca e não
Dá lucros, ricos p’ra lá
Rico é p’ra pagar crise
Gasolina pr’a quem trabalha
Venceremos com Jumento à frente e Luís atrás
Com meu depósito isso não
Vai pedir àquela estrela
Que me deixe viver … e sonhar
Sócrates sem mexer no ISP
Que pró défice bem precisa
Levo os meus amores comigo
Sócrates, BP e Repsol
Pois eu sei que encontrei
O lugar ideal para boicotar
Sobe, sobe balão sobe
Sobe, balão laranjinha
Vai pedir àquela estrela
Que me deixe lá viver … e sonhar
Nesta campanha sem par
Levo os meus amores comigo
Sócrates, BP e Repsol
Pois eu sei que encontrei
O lugar ideal para boicotar
Sobe, sobe balão sobe
Sobe, balão laranjinha
Vai pedir àquela estrela
Pr’a na Galp não atestar
Enquanto a OPEP se governar
Sobe, sobe balão sobe
Sobe, balão laranjinha
Vale?