O escritor espanhol (com vários livros traduzidos e editados em Portugal) Antonio Muñoz Molina, considerou que “é escandaloso o silêncio que continua a envolver a perseguição aos jornalistas e escritores em Cuba”.
Antonio Muñoz Molina (na foto) participou na apresentação pública de um documento intitulado “A Longa Primavera Negra de Cuba”, elaborado pelo “Comité para a protecção dos jornalistas” e assinala o quinto aniversário da vaga repressiva em que 75 dissidentes cubanos, incluindo 27 jornalistas, foram aprisionados. Este documento é ainda subscrito por vários intelectuais, entre os quais se contam: Adam Michnik, Noam Chomsky, Sergio Ramírez, Tomás Eloy Martínez, Ariel Dorfman, Fernando Savater, Juan Goytisolo, Elena Poniatowska, Laura Esquivel, J.M. Coetzee, Carlos Monsiváis e Laura Restrepo.
Entre nós, continua a impressionar o silêncio cúmplice das organizações dos jornalistas portugueses relativamente à repressão da ditadura cubana sobre os seus colegas perseguidos na Ilha-Prisão. Mesmo atrasada, era tempo de uma palavrinha solidária.
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