Carlos Azevedo, historiador, bispo auxiliar de Lisboa, porta-voz da Conferência Episcopal, constando que tarda nada vai ser cardeal, deu uma longa entrevista à TSF (ouvir aqui).
Interessou-me particularmente ouvir o senhor. Pelo acicate de não perder a oportunidade de escutar as presumidas sábias palavras de um bispo-historiador, na benemérita ilusão de que podia ser que ouvisse um historiador-bispo. Fiquei sobretudo esclarecido o quanto democrata é Carlos Azevedo, tanto que alertou para os actuais "seguidores de Afonso Costa", alertando-os que esse político e estadista, de má memória para a Igreja, tinha sido um déspota. Gostei. E a entrevista só me soube a pouco porque, falando de despotismo, o bispo-historiador não gastou uma palavra para falar da Igreja de Cerejeira e da lufada de democracia com que este cardeal nos iluminou, tanto que não lhe faltam, hoje, seguidores.
Adenda: A não perder a leitura deste post sobre a mesma entrevista. Não é costume com os "blasfemos", mas, desta vez, estou 100% de acordo.
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