
Todo o argumentário é conversa circular, seja sobre a bondade imperiosa das reformas, ou sobre o estoicismo da ministra, ou ainda quanto a quem manipula quem, sequer acerca das legitimidades comparadas entre a rua e o voto, quando ficou comprovado que a maioria dos professores está contra o Ministério da Educação e radicalizada no nojo. Como não há Ensino sem ministério nem sem professores e alunos, não se podendo despedir a maioria dos professores, quem se pode despedir? Para que haja o mínimo: Ensino.
Obviamente que, pelo que vi e ouvi da maioria dos “manifestantes” entrevistados pela rádio e pela televisão, como pelos discursos dos sindicalistas e pela alegria alarve de uns tantos que foram “manifestar solidariedade” para com os professores, é uma vil tristeza fazer-lhes a vontade. Mas, em política, o que é, tem de ser. E a equipa ministerial deve pagar o preço político penalizador por ter conseguido a proeza de ganhar a animosidade da maioria dos professores, demonstrando uma incompetência altamente eficaz. Porque, no fundo, foi a Ministra que fez “encher a rua” com aquela gente que, para mal dos nossos pecados, são parte importante dos que temos a ensinar. Não tirar a lição política devida para não ceder à “rua”, é alimentar a “rua”, para alegria de sindicalistas, oportunistas partidários e “professores rasca”. Com mais arruadas, sem Ensino.
Caro J Tunes: sobre o facto de as ideias do M. educação serem absurdas, com rua ou sem rua nada se diz?
Sobre o facto do organograma de avaliação ser mais complexo que um mapa de um reactor nuclear, e extremamente caro e difícil de implementar não lhe suscita criticas? Ou isto é gastar à balda? E aumenta-se o Iva para pagar estas tretas?
Sobre o facto de existir uma situação em que as pessoas para progredirem na carreira só o farão se passarem mais alunos , isso não diz nada quanto à "exigência " que aqui esta?
Sobre o facto de paizinhos e confederações de paizinhos que tem representatividade ZERO e vivem à mamar à conta do orçamento de Estado poderem vir a dar opiniões e bitaites com força de lei sobre as notas dos filhos condicionando directamente os professores que lhes avaliam os filhos acha-se bem?
Isso é democracia popular agora? Passou à "estilo Cuba" o ensino?
Faça-se uma RGA e depois em grupo e à molhada toda a gente diz qual é a nota que merece. Professores para quê?
E já não falo a corrupção que adviria de se meter câmaras municipais a contratar professores.
E quanto ao esvaziamento do estado, caro J Tunes?
Se o M. Educação é esvaziado de competências, então para que serve?
Vamos todos continuar a pagar dinheiro para sustentar ministérios que depois não tem competências nem funções?
O Estado depois impõe-se como? Esvaziado de competências? Ou cria-se mais uns impostos para sustentar esta brincadeira?
E o ensino Universitário?
É reformado ou não?
Ou vamos a continuar a ver os digníssimos professores doutores com Horários de 6 horas semanais de aulas como há pouco consultei em Coimbra o do senhor Vital Moreira?
E os 600 alunos de direito que entram todos os anos na U.Lisboa, mais os 200 da Nova? Que servem para justificar 50 ou 60 mestres e catedráticos? Mais os ordenados " pequenos "que auferem?
Vão ser "reformados" esses corporativistas sindicalizados ou não?
A senhora que é ministra é socióloga.
Pobre gestora de recursos humanos, que consegue por contra si DESTA MANEIRA a força de trabalho que tem de gerir.
Numa empresa à sério, do sector privado, não na política esta senhora não durava 3 meses.
De
LNT a 9 de Março de 2008
É tal e qual assim como dizes, caro João.
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