O jogo de figuras é uma parte do desiderato do poder. As dinâmicas ideológicas também. Mas o contexto costuma ser determinante. M. A. Bastenier faz, no “El País”, uma excelente análise de contextualização dos vectores externos que podem moldar a evolução da situação política em Cuba, sem que o articulista arrisque um prognóstico sobre o provável ponto de chegada. E chama a atenção para os factores externos que vão pesar no rumo da “solução cubana”:
La nueva bipolaridad latinoamericana; el respaldo económico de Caracas, y el cambio presidencial en Washington constituyen todo un bloque de razones para aventurar que lo que haya podido comenzar con Raúl Castro como puro sucesor regimentado, acabe convirtiéndose un día en una transición política hacia alguna parte.
Imagem: Raul Castro recebendo, nas suas novas funções presidenciais como efectivo, a primeira figura internacional em visita oficial a Cuba após a “passagem de testemunho” de Castro para Castro: o nº 2 do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone. O que demonstra que, raramente, a Igreja Católica se atrasa quando cheiram mudanças com hipóteses de ganhar espaços.
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